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à-toa

A forma à-toapode ser[adjectivo de dois géneros e de dois númerosadjetivo de dois géneros e de dois números] ou [nome feminino].

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toatoa
|ô| |ô|
( to·a

to·a

)


nome feminino

1. [Marinha] [Marinha] Corda estendida de um navio a outro para o rebocar. = REBOQUE, SIRGA

2. [Marinha] [Marinha] Cabo atado a um ponto fixo para a tripulação do barco se alar por ele.


à toa

A reboque (ex.: levar à toa).

Sem reflexão nem tino (ex.: ele não devia falar à toa). = A ESMO, AO ACASO

etimologiaOrigem etimológica:derivação regressiva de toar.
Confrontar: tua.
à-toaà-toaà toa
( à·-to·a

à·-to·a

à to·a

)


adjectivo de dois géneros e de dois númerosadjetivo de dois géneros e de dois números

1. Que foi feito à pressa ou sem reflexão (ex.: comentário à-toa). = APRESSADO, ATABALHOADO

2. Que está mal feito (ex.: não posso admitir este trabalho à-toa). = IMPERFEITO

3. Que não tem utilidade ou interesse (ex.: frases à-toa). = DESNECESSÁRIO

etimologiaOrigem etimológica:à + toa.
grafiaGrafia no Brasil:à toa.
grafiaGrafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990:à toa.
grafia Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: à-toa.
grafiaGrafia em Portugal:à-toa.

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Traduzir "à-toa" para: Espanhol Francês Inglês

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Dúvidas linguísticas



Na conjugação do verbo ver numa frase que começa com "se", qual das opções é a correta: "Se ela vir você aqui, ela vai ficar brava". ou "Se ela ver você aqui..."?

Na frase que menciona, a forma correcta é virSe ela vir você aqui, ela vai ficar brava. –, forma de ver no futuro do conjuntivo (futuro do subjuntivo, no Brasil) e não no condicional (que seria veria: Não sabia se ela veria o filme).

O futuro do conjuntivo (ou do subjuntivo) é um tempo verbal que apresenta uma acção futura como possível ou hipotética, geralmente em orações subordinadas. Assim, a frase Se ela vir você aqui, ela vai ficar brava é composta por uma oração principal (ela vai ficar brava) e por uma oração subordinada condicional (se ela vir você aqui), que traduz a tal acção hipotética ou possível. Normalmente, este tempo é conjugado com as mesmas formas do infinitivo pessoal ou flexionado (ver exemplos de comer, abaixo) mas há um conjunto de verbos considerados irregulares em que tal não acontece, como ver, vir ou fazer, por exemplo:

O facto de ele não ver isto pode prejudicar o trabalho. (infinitivo pessoal do v. ver, irregular)
Se ele não vir isto pode prejudicar o trabalho. (futuro do conjuntivo do v. ver, irregular)

O facto de ele não vir pode prejudicar o trabalho. (infinitivo pessoal do v. vir, irregular)
Se ele não vier pode prejudicar o trabalho. (futuro do conjuntivo do v. vir, irregular)

O facto de tu não fazeres isto pode prejudicar o trabalho. (infinitivo pessoal do v. fazer, irregular)
Se tu não fizeres isto podes prejudicar o trabalho. (futuro do conjuntivo do v. fazer, irregular)

O facto de nós não comermos pode prejudicar o trabalho. (infinitivo pessoal do v. comer, regular)
Se nós não comermos podemos prejudicar o trabalho. (futuro do conjuntivo do v. comer, regular)





Na frase Estás em casa?, ao respondermos Estou, sim, a vírgula deve aparecer na resposta ou não? Outro exemplo: Queres? e a resposta: Quero sim.
Segundo alguns gramáticos, como Celso Cunha e Lindley Cintra na Nova Gramática do Português Contemporâneo (14.ª ed., Lisboa, Edições João Sá da Costa, 1998, p. 646), a vírgula deve ser usada em frases curtas deste tipo, sendo uma forma de realçar a resposta afirmativa (já contida nas formas verbais estou e quero) à questão colocada. De facto, as frases são afirmativas quando não têm uma partícula de negação; o advérbio de afirmação sim não está, por isso, a modificar directamente o verbo, como estariam os advérbios destacados em frases como Não estou ou Quero urgentemente, sendo antes usado como forma de enfatizar ou intensificar toda a oração.