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voga

A forma vogapode ser [segunda pessoa singular do imperativo de vogarvogar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de vogarvogar], [nome feminino] ou [nome masculino].

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vogavoga
|ó| |ó|
( vo·ga

vo·ga

)
Imagem

MarinhaMarinha

Remador que vai na ré, de costas para todos os outros, não tendo ninguém à sua frente a não ser o timoneiro, se houver, e que marca a cadência da remada.


nome feminino

1. Acto de vogar.

2. Acto ou efeito de remar. = REMADA

3. Ritmo ou estilo da acção de remar.

4. Aceitação geral ou boa receptividade pública. = FAMA, POPULARIDADE, REPUTAÇÃO

5. Uso passageiro que regula, de acordo com o gosto do momento, a forma de viver, de se vestir, etc. = MODA

6. [Marinha] [Marinha] Lado do barco para o qual fica o remo do remador que vai na ré.


nome masculino

7. [Marinha] [Marinha] Remador que vai na ré, de costas para todos os outros, não tendo ninguém à sua frente a não ser o timoneiro, se houver, e que marca a cadência da remada.Imagem


em voga

Que se considera um modelo a seguir. = NA MODA

Que é muito popular. = NA MODA

etimologiaOrigem etimológica:derivação regressiva de vogar.

vogarvogar
( vo·gar

vo·gar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. Mover-se sobre a água à força de remos. = REMAR

2. Manter-se à superfície da água. = BOIAR, FLUTUAR, REMAR

3. Navegar.

4. Escorregar suavemente. = DESLIZAR

5. Derivar.

6. [Figurado] [Figurado] Correr, propalar-se.

7. Circular; estar em moda.

8. Ter importância; ter valia.

9. [Portugal: Trás-os-Montes] [Portugal: Trás-os-Montes] Valer, importar.


verbo transitivo

10. Percorrer navegando, impelir com o auxílio dos remos.


verbo transitivo e intransitivo

11. [Antigo] [Antigo] Defender; advogar.

12. [Regionalismo] [Regionalismo] Importar; valer.

etimologiaOrigem etimológica:origem duvidosa.

vogavoga

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Diz-se parecido a ou parecido com? Por exemplo, parecido ao Pai ou parecido com o Pai? Ambas as formas estão correctas?
O adjectivo parecido pode ser regido, tal como o verbo parecer de que deriva, pelas preposições a e com. Assim, ambas as expressões que refere estão correctas, assim como correctas estão as frases parece-se ao pai e parece-se com o pai.



A minha dúvida é relativa ao novo Acordo Ortográfico: gostava que me esclarecessem porque é que "lusodescendente" escreve-se sem hífen e "luso-brasileiro", "luso-americano" escreve-se com hífen. É que é um pouco difícil de se compreender, e já me informei com algumas pessoas que não me souberam dizer o porquê de ser assim. Espero uma resposta de vossa parte com a maior brevidade possível.
Não há no texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 uma diferença clara entre as palavras que devem seguir o disposto na Base XV e o disposto na Base XVI. Em casos como euroafricano/euro-africano, indoeuropeu/indo-europeu ou lusobrasileiro/luso-brasileiro (e em outros análogos), poderá argumentar-se que se trata de "palavras compostas por justaposição que não contêm formas de ligação e cujos elementos, de natureza nominal, adjetival, numeral ou verbal, constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido" (Base XV) para justificar o uso do hífen. Por outro lado, poderá argumentar-se que não se justifica o uso do hífen uma vez que se trata de "formações com prefixos (como, por exemplo: ante-, anti-, circum-, co-, contra-, entre-, extra-, hiper-, infra-, intra-, pós-, pré-, pró-, sobre-, sub-, super-, supra-, ultra-, etc.) e de formações por recomposição, isto é, com elementos não autónomos ou falsos prefixos, de origem grega e latina (tais como: aero-, agro-, arqui-, auto-, bio-, eletro-, geo-, hidro-, inter-, macro-, maxi-, micro-, mini-, multi-, neo-, pan-, pluri-, proto-, pseudo-, retro-, semi-, tele-, etc.)" (Base XVI).

Nestes casos, e porque afro-asiático, afro-luso-brasileiro e luso-brasileiro surgem no texto legal como exemplos da Base XV, a Priberam aplicou a Base XV, considerando que "constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido". Trata-se de uma estrutura morfológica de coordenação, que estabelece uma relação de equivalência entre dois elementos (ex.: luso-brasileiro = lusitano e brasileiro; sino-japonês = chinês e japonês).

São, no entanto, excepção os casos em que o primeiro elemento não é uma unidade sintagmática e semântica e se liga a outro elemento análogo, não podendo tratar-se de justaposição (ex.: lusófono), ou quando o primeiro elemento parece modificar o valor semântico do segundo elemento, numa estrutura morfológica de subordinação ou de modificação, que equivale a uma hierarquização dos elementos (ex.:  eurodeputado = deputado [que pertence ao parlamento europeu]; lusodescendente = descendente [que provém de lusitanos]).

É necessário referir ainda que o uso ou não do hífen nestes casos não é uma questão nova na língua portuguesa e já se colocava antes da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990. Em diversos dicionários e vocabulários anteriores à aplicação do Acordo Ortográfico de 1990 já havia práticas ortográficas que distinguiam, tanto em Portugal como no Brasil, o uso do hífen entre euro-africano (sistematicamente com hífen) e eurodeputado (sistematicamente sem hífen).