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tragamos

Será que queria dizer tragámos?

A forma tragamospode ser [primeira pessoa plural do imperativo de trazertrazer], [primeira pessoa plural do presente do conjuntivo de trazertrazer] ou [primeira pessoa plural do presente do indicativo de tragartragar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
trazertrazer
|ê| |ê|
( tra·zer

tra·zer

)
Conjugação:irregular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Ser portador de, conduzir para cá.LEVAR

2. Ocupar ou ter sob as suas ordens. = EMPREGAR, DIRIGIR, GUIAR

3. Ser o condutor de. = CONDUZIR, DIRIGIR, GUIAR

4. Estar com.

5. Ocupar-se em.

6. Fazer aproximar ou aparecer. = ATRAIR

7. Levar vestido ou calçado. = USAR

8. Usar habitualmente.

9. Ter a título de.

10. Dar como prenda ou oferta. = OFERECER, OFERTAR

11. Ser causa de. = CAUSAR, PRODUZIR, PROPORCIONAR

12. Trazer à mente ou fazer sentir. = PRODUZIR, SUGERIR, SUSCITAR

13. Sentir.

14. Infligir.

etimologiaOrigem etimológica:latim traho, -ere, arrastar, puxar.

tragartragar
( tra·gar

tra·gar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Engolir sem mastigar.

2. [Figurado] [Figurado] Comer ou engolir com avidez. = DEVORAR

3. Arrastar para dentro de si. = ABSORVER, ENGOLIR, SORVER

4. Submergir.

5. Fazer desaparecer. = ANIQUILAR, DESTRUIR, ENGOLIR

6. Devorar com os olhos, olhar com cólera ou avidez. = ENGOLIR

7. [Figurado] [Figurado] Aceitar com tolerância; levar com paciência. = AGUENTAR, ENGOLIR, SOFRER, TOLERAR

8. Acreditar na verdade de algo.


verbo transitivo e intransitivo

9. Inalar fumo ou um gás (ex.: tragar o fumo do cigarro; fumava sem tragar). = ASPIRAR, INSPIRAR

etimologiaOrigem etimológica:origem obscura.

iconeConfrontar: trajar.
tragamostragamos

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Traduzir "tragamos" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Estou procurando a palavra Zigue Zague ou Zig Zag, ou ainda, zigzag.
A forma correcta é ziguezague, como pode verificar seguindo a hiperligação para o Dicionário de Língua Portuguesa On-Line.



Tenho uma dúvida: a gramática da língua portuguesa não diz que um advérbio antes do verbo exige próclise? Não teria de ser "Amanhã se celebra"?
Esta questão diz respeito a uma diferença, sobretudo no registo coloquial, entre as variedades europeia e brasileira do português, que, com a natural evolução da língua, se foram distanciando relativamente a este fenómeno linguístico. No que é considerado norma culta (portuguesa e brasileira), porém, sobretudo na escrita, e em registo formal, ainda imperam regras da gramática tradicional ou normativa, fixas e pouco permissivas.

No português de Portugal, se não houver algo que atraia o pronome pessoal átono, ou clítico, para outra posição, a ênclise é a posição padrão, isto é, o pronome surge habitualmente depois do verbo (ex.: Ele mostrou-me o quadro); os casos de próclise, em que o pronome surge antes do verbo (ex.: Ele não me mostrou o quadro), resultam de condições particulares, como as que são referidas na resposta à dúvida posição dos clíticos. Nessa resposta sistematizam-se os principais contextos em que a próclise ocorre na variante europeia do português, sendo um deles a presença de certos advérbios ou locuções adverbiais, como ainda (ex.: Ainda ontem as vi), (ex.: o conheço bem), oxalá (ex.: Oxalá se mantenha assim), sempre (ex.: Sempre o conheci atrevido), (ex.: lhes entreguei o documento hoje), talvez (ex.: Talvez te lembres mais tarde) ou também (ex.: Se ainda estiverem à venda, também os quero comprar). Note-se que a listagem não é exaustiva nem se aplica a todos os advérbios e locuções adverbiais, pois como se infere a partir de pesquisas em corpora com advérbios como hoje (ex.: Hoje decide-se a passagem à final) ou com locuções adverbiais como mais tarde (ex.: Mais tarde compra-se outra lente), a tendência na norma europeia é para a colocação do pronome após o verbo. A ideia de que alguns advérbios (e não a sua totalidade) atraem o clítico é aceite até por gramáticos mais tradicionais, como Celso Cunha e Lindley Cintra, que referem, na página 313 da sua Nova Gramática do Português Contemporâneo, que a língua portuguesa tende para a próclise «[...] quando o verbo vem antecedido de certos advérbios (bem, mal, ainda, já, sempre, só, talvez, etc.) ou expressões adverbiais, e não há pausa que os separe».

No Brasil, a tendência generalizada, sobretudo no registo coloquial de língua, é para a colocação do pronome antes do verbo (ex.: Ele me mostrou o quadro). Daí a relativa estranheza que uma frase como Amanhã celebra-se o Dia Mundial do Livro possa causar a falantes brasileiros que produzirão mais naturalmente um enunciado como Amanhã se celebra o Dia Mundial do Livro. O gramático brasileiro Evanildo Bechara afirma, na página 589 da sua Moderna Gramática Portuguesa, que «Não se pospõe pronome átono a verbo modificado diretamente por advérbio (isto é, sem pausa entre os dois, indicada ou não por vírgula) ou precedido de palavra de sentido negativo.». Contrariamente a Celso Cunha e Lindley Cintra, Bechara propõe um critério para o uso de próclise que parece englobar a totalidade dos advérbios. Resta saber se se trata de um critério formulado a partir do tendência brasileira para a próclise ou de uma extensão da regra formulada pela gramática tradicional. Estatisticamente, porém, é inequívoca a diferença de uso entre as duas normas do português.