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susceptibilização

A forma susceptibilizaçãopode ser [derivação feminino singular de susceptibilizarsuscetibilizarsuscetibilizar] ou [nome feminino].

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susceptibilizaçãosuscetibilizaçãosuscetibilização
( sus·cep·ti·bi·li·za·ção sus·ce·ti·bi·li·za·ção

sus·ce·ti·bi·li·za·ção

)


nome feminino

Acto ou efeito de susceptibilizar ou de se susceptibilizar.

etimologiaOrigem etimológica: susceptibilizar + -ção.
sinonimo ou antonimo Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: suscetibilização.
sinonimo ou antonimo Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: susceptibilização.
grafiaGrafia no Brasil:suscetibilização.
grafiaGrafia em Portugal:susceptibilização.
susceptibilizarsuscetibilizarsuscetibilizar
|èt| |èt| |èt|
( sus·cep·ti·bi·li·zar sus·ce·ti·bi·li·zar

sus·ce·ti·bi·li·zar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Provocar melindre ou ressentimento. = MELINDRAR


verbo transitivo e pronominal

2. Tornar ou tornar-se susceptível.


verbo pronominal

3. Sentir mágoa ou ressentimento por causa de algo que é dito ou feito por outrem. = MELINDRAR-SE, RESSENTIR-SE

etimologiaOrigem etimológica: forma alatinada de susceptível + -izar.
sinonimo ou antonimo Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: suscetibilizar.
sinonimo ou antonimo Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: susceptibilizar.
grafiaGrafia no Brasil:suscetibilizar.
grafiaGrafia em Portugal:susceptibilizar.
susceptibilizaçãosusceptibilização

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



o primeiro "e" de brejeiro é aberto ou fechado?
De acordo com os dicionários de língua portuguesa que registam a transcrição fonética das palavras, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, o primeiro e de brejeiro lê-se [ɛ], como o e aberto de vela ou neto.

No português de Portugal é comum a elevação e centralização das vogais átonas, como por exemplo a alteração da qualidade da vogal [ɛ] para [i] em pesca > pescar ou vela > veleiro, mas há palavras que mantêm inalterada a qualidade da vogal, sendo este o caso de brejeiro, que mantém a qualidade do e da palavra brejo.




O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.