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sumas

A forma sumaspode ser [feminino plural de sumasuma], [feminino plural de sumosumô] ou [segunda pessoa singular do presente do conjuntivo de sumirsumir].

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sumo1sumo1
( su·mo

su·mo

)


nome masculino

1. Ponto mais alto. = CIMO, CUME

2. Nível mais alto de algo; limite máximo (ex.: a personagem representa o sumo da beleza; sumo da felicidade).


adjectivoadjetivo

4. Muito grande (ex.: assunto de suma importância; fala com suma elegância; missão de suma responsabilidade; suma relevância de uma decisão). = ELEVADO, EXTREMO, MÁXIMO, SUPREMO

5. Que atingiu o limite máximo (ex.: suma perfeição; sumo contentamento; sumo segredo). = EXTREMO, MÁXIMO, SUPREMO

6. Que é superior a outro ou outros. = EXCELENTE, EXCELSO

etimologiaOrigem etimológica:latim summus, -a, -um, o mais alto, último, extremo, o mais importante.
sumo2sumo2
( su·mo

su·mo

)
Imagem

Líquido orgânico extraído ou libertado de uma matéria vegetal ou animal.


nome masculino

1. Líquido orgânico extraído ou libertado de uma matéria vegetal ou animal.Imagem = SUCO


sumo da parreira

Vinho.

etimologiaOrigem etimológica:grego zomós, -ou, sopa, molho, gordura.
sumo3sumô3
( su·mo

su·mô

)


nome masculino

[Desporto] [Esporte] Luta japonesa entre dois adversários, geralmente muito corpulentos, que pretendem fazer o adversário sair da zona de combate ou tocar no chão com uma parte do corpo que não os pés.

etimologiaOrigem etimológica:japonês sumo.
grafiaGrafia no Brasil:sumô.
grafiaGrafia no Brasil:sumô.
grafiaGrafia em Portugal:sumo.
grafiaGrafia em Portugal:sumo.
sumirsumir
( su·mir

su·mir

)
Conjugação:irregular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo e pronominal

1. Deixar de existir ou de ser visto. = DESAPARECER

2. Ir ao fundo. = AFUNDAR


verbo transitivo

3. Fazer desaparecer. = ELIMINAR

4. Reduzir a nada. = DESTRUIR, DEVORAR

5. Fazer ir ao fundo. = AFUNDAR, SUBMERGIR

6. Colocar em lugar escondido ou pouco visível. = ESCONDER, OCULTAR

7. Consumir, gastar.

8. Apagar.


verbo pronominal

9. Soterrar-se.

10. Extinguir-se.

11. Fugir.

etimologiaOrigem etimológica:latim sumo, -ere, pegar, tomar, tirar, obter.
sumasuma
( su·ma

su·ma

)


nome feminino

1. Soma.

2. Resumo; epítome.

3. Substância do mais principal de.

4. [Brasil] [Brasil] Planta medicinal.


em suma

Resumidamente.

Confrontar: soma.

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



A palavra seje existe? Tenho um colega que diz que esta palavra pode ser usada na nossa língua.
Eu disse para ele que esta palavra não existe. Estou certo ou errado?
A palavra seje não existe. Ela é erradamente utilizada em vez de seja, a forma correcta do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) do verbo ser. Frases como “Seje bem-vindo!”, “Seje feita a sua vontade.” ou “Por favor, seje sincero.” são cada vez mais frequentes, apesar de erradas (o correcto é: “Seja bem-vindo!”, “Seja feita a sua vontade.” e “Por favor, seja sincero.”). A ocorrência regular de seje pode dever-se a influências de falares mais regionais ou populares, ou até mesmo a alguma desatenção por parte do falante, mas não deixa de ser um erro.



Pretendo saber como se lê a palavra ridículo. Há quem diga que se lê da forma que se escreve e há quem diga que se lê redículo. Assim como as palavras ministro e vizinho, onde também tenho a mesma dúvida.
A dissimilação, fenómeno fonético que torna diferentes dois ou mais segmentos fonéticos iguais ou semelhantes, é muito frequente em português europeu.

O caso da pronúncia do primeiro i não como o habitual [i] mas como [i] (idêntico à pronúncia de se ou de) na palavra ridículo é apenas um exemplo de dissimilação entre dois sons [i].

O mesmo fenómeno pode acontecer nos casos de civil, esquisito, feminino, Filipe, imbecilidade, medicina, militar, milímetro, ministro, príncipe, sacrifício, santificado, Virgílio, visita, vizinho (o segmento destacado é o que pode sofrer dissimilação), onde se pode verificar que a modificação nunca ocorre na vogal da sílaba tónica ou com acento secundário, mas nas vogais de sílabas átonas que sofrem enfraquecimento.

A este respeito, convém referir que alguns dicionários de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa (Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto Editora, 2004), apresentam transcrição fonética das palavras. Podemos verificar que nestas obras de referência, a transcrição não é uniforme. No dicionário da Academia das Ciências, estas palavras são transcritas de forma quase sistemática sem dissimilação, mas a palavra príncipe é transcrita como prínc[i]pe. No dicionário da Porto editora, algumas destas palavras são transcritas com e sem dissimilação, por esta ordem, como em feminino, medicina, militar, ministro ou vizinho, mas a palavra esquisito é transcrita com a forma sem dissimilação em primeiro lugar, enquanto as palavras civil, príncipe, sacrifício e visita são transcritas apenas sem dissimilação.

Em conclusão, nestes contextos, é possível encontrar no português europeu as duas pronúncias, com e sem dissimilação, sendo que em alguns casos parece mais rara e noutros não. A pronúncia destas e de outras palavras não obedece a critérios de correcção, pois não se trata de uma pronúncia correcta ou incorrecta, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto ou o sociolecto do falante. Assim, nos exemplos acima apresentados é igualmente correcta a pronúncia dos segmentos assinalados como [i] ou [i].