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sortes

A forma sortespode ser[nome feminino plural] ou [nome feminino].

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sortesorte
|sò| |sò|
( sor·te

sor·te

)


nome feminino

1. Combinação de circunstâncias ou de acontecimentos que influem de um modo inelutável. = DESTINO, FADO, QUINHÃO

2. Tendência para circunstâncias maioritariamente positivas ou maioritariamente negativas (ex.: boa sorte, má sorte). = FORTUNA

3. Tendência para acontecimentos positivos ou favoráveis. = FELICIDADE, FORTUNA, VENTURAAZAR, DESDITA, INFORTÚNIO

4. Série de desgraças ou desgostos. = FADÁRIO

5. Modo de viver.

6. Bilhete de rifa.

7. O que toca em partilhas, em quinhão ou em lance.

8. Categoria em que se classifica algo. = CLASSE, ESPÉCIE, GÉNERO, LAIA, QUALIDADE

9. Maneira, modo, forma.

10. Sortimento, variedade.

11. Qualidade de um género.

12. [Portugal: Beira] [Portugal: Beira] Faixa de terreno não murado, mas limitado por marcos. = LEIRA

13. [Tauromaquia] [Tauromaquia] Manobra que o toureiro executa para lidar o touro.

sortes


nome feminino plural

14. [Farmácia] [Farmácia] Forma como se apresentam no mercado certas substâncias exóticas.


à sorte

Sem a reflexão necessária. = AO ACASO, À TOA

de qualquer sorte

Em resumo ou em conclusão (ex.: o fim, de qualquer sorte, seria sempre funesto). = DE QUALQUER MANEIRA

de sorte

Só por acaso; dificilmente; sem probabilidades.

de sorte que

Indica o fim, o objectivo ou a consequência de determinada acção (ex.: o terreno foi preparado, de sorte que não tivesse grandes irregularidades). = DE MANEIRA QUE, PARA QUE

desta sorte

Assim, deste modo.

sorte grande

O prémio maior da lotaria.

Aquilo que é o mais importante ou valioso; aquilo que se considera ser o melhor prémio.

tirar à sorte

Ver a quem cabe ou compete por meio de sorteio. = SORTEAR

etimologiaOrigem etimológica:latim sors, sortis, objecto para tirar algo à sorte, boletim de voto, resultado da tiragem à sorte, predição, quinhão, destino, classe, condição.

iconeConfrontar: corte.
sortessortes

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Dúvidas linguísticas



Por que NATO e não OTAN?
Não há nenhum motivo linguístico para preferir a sigla NATO (nome oficial da organização e sigla de North Atlantic Treaty Organization) à sigla OTAN (de Organização do Tratado do Atlântico Norte). A designação OTAN não é geralmente utilizada nos meios de comunicação social, razão pela qual a forma NATO se deve ter tornado a mais vulgarizada. O facto de ser um acrónimo fácil de pronunciar também poderá ter ajudado a que NATO seja a forma mais divulgada.

Por essa mesma razão, o acrónimo ONU (Organização das Nações Unidas) foi preferido em relação ao acrónimo inglês UN (sigla oficial da organização United Nations), uma vez que esta sigla não permite a sua pronúncia como uma palavra de formação regular no português.




Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).