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simulados

A forma simuladospode ser [masculino plural de simuladosimulado] ou [masculino plural particípio passado de simularsimular].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
simularsimular
( si·mu·lar

si·mu·lar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Fingir, fazer o simulacro de, fazer parecer real (o que não o é).

2. Fazer crer; aparentar.

3. Imitar.

etimologiaOrigem etimológica:latim simulo, -are.
simuladosimulado
( si·mu·la·do

si·mu·la·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que se simulou. = DISFARÇADO

2. Que imita alguma coisa (ex.: seda simulada). = FINGIDOVERDADEIRO

3. Que parece real (ex.: condução simulada). = FICTÍCIOVERDADEIRO

4. [Direito] [Direito] Que é feito com intenção de fraude (ex.: casamento simulado). = APARENTE, FRAUDULENTO


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

5. Que ou o que mostra algo que não corresponde àquilo que pensa ou sente. = DISSIMULADO, FALSO, FINGIDO, HIPÓCRITA


nome masculino

6. [Brasil] [Brasil] Teste ou experiência que pretende reproduzir as condições de um exame, prova ou evento real, como forma de estudo, treino ou preparação. = SIMULAÇÃO, SIMULACRO

etimologiaOrigem etimológica:particípio de simular.
simuladossimulados

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Traduzir "simulados" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber das regras para o uso adequado da palavra se.
Para empregar correctamente a palavra se, é necessário analisar e perceber a diferença entre duas classificações, a de conjunção subordinativa (em 1) e a de pronome pessoal átono (em 2).

1 Como conjunção, a palavra se surge para ligar frases subordinadas e pode ter vários valores, que se podem resumir basicamente em:
1.1 Conjunção subordinativa condicional, para indicar uma condição ou uma hipótese (ex.: Só podem brincar na rua se não chover; Se chegares atrasado, a responsabilidade é tua).
1.2 Conjunção subordinativa integrante, para iniciar frases interrogativas indirectas (ex. Perguntou se aquilo era verdade).

2 Como pronome pessoal, a palavra se pode corresponder a quatro tipos de estruturas diferentes, estando sempre acompanhada de um verbo (antes ou depois).
2.1 Pronome pessoal átono reflexo, para indicar o complemento directo quando a acção do sujeito recai sobre ele próprio (ex.: Vestiu-se rapidamente.).
2.2 Pronome pessoal átono recíproco, para indicar o complemento directo sobre o qual recai uma acção mutuamente realizada e sofrida por um sujeito plural ou complexo (ex.: Cumprimentaram-se respeitosamente.).
2.3 Pronome pessoal átono que desempenha a função de sujeito indefinido ou indeterminado, com um valor próximo de a gente ou alguém (ex.: -se esse livro com muita facilidade).
2.4 Pronome pessoal átono apassivante, com um valor próximo de uma frase passiva (ex.: Arrenda-se loja no centro).

Sobre esta questão, e porque a palavra se é frequentemente confundida, na ortografia, com a terminação do pretérito imperfeito do conjuntivo, por favor consulte também outra dúvida relacionada em pretérito imperfeito do conjuntivo e presente do indicativo seguido de -se.




Como se deve dizer? Filhó (singular) Filhós (plural) ou Filhós (singular) Filhoses (plural)?
A palavra filhós, por analogia com palavras terminadas pelo mesmo som (ex.: retrós, voz), forma o plural filhoses (ex.: escolheu a filhós mais pequena; as filhoses ainda estão quentes). Trata-se de uma variante da palavra filhó que, por sua vez, forma o plural filhós (ex.: a filhó é um doce típico do Natal; comeu duas filhós). Ao processo de uma forma plural passar a ser empregue para designar também o singular, Evanildo Bechara dá o nome de "plural cumulativo" (ver Moderna Gramática Portuguesa, Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, pp. 128-129). O mesmo fenómeno acontece com os substantivos ilhó e ilhós, eiró e eirós, lilá e lilás, por exemplo.

Apesar de alguns autores condenarem o uso da forma filhós para designar o singular, a mesma e o respectivo plural filhoses surgem atestados nas principais obras lexicográficas de língua portuguesa, como o Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), de Rebelo Gonçalves, o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Academia das Ciências de Lisboa / Editorial Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, (Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2001 / Lisboa: Círculo de Leitores, 2002).