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sequestros

A forma sequestrosé [masculino plural de sequestroseqüestrosequestro].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
sequestroseqüestrosequestro
|qüé| ou |qué| |qüé| |qüé| ou |qué|
( se·ques·tro

se·qües·tro

se·ques·tro

)


nome masculino

1. Acto ou efeito de sequestrar. = SEQUESTRAÇÃO

2. [Direito] [Direito] Clausura ou detenção ilegal de alguém, privando-o da sua liberdade contra a sua vontade (ex.: os autores do sequestro ficaram em prisão preventiva).

3. [Direito] [Direito] Depósito de uma coisa em litígio nas mãos de terceiro, até decisão final (ex.: procedeu-se ao sequestro dos bens do casal).

4. [Direito] [Direito] Coisa sequestrada.

5. [Direito] [Direito] Pessoa depositária do objecto sequestrado. = DEPOSITÁRIO

6. [Cirurgia] [Cirurgia] Parte necrosada de um osso que se separa da porção não mortificada.


sequestro relâmpago

Tipo de rapto cuja vítima é mantida sequestrada por pouco tempo até obtenção de vantagem económica, geralmente uso de cartões de débito ou crédito ou pagamento de resgate.

etimologiaOrigem etimológica:latim sequestrum, -i.

Ver também resposta à dúvida: pronúncia de intoxicar e sequestro.
grafiaGrafia no Brasil:seqüestro.
grafiaGrafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990:sequestro.
grafia Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: seqüestro.
grafiaGrafia em Portugal:sequestro.
sequestrossequestros

Auxiliares de tradução

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Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a maior palavra da língua portuguesa.
As línguas vivas são capazes de produzir, sem limitações, palavras novas. Não é muito normal haver palavras excessivamente longas, mas elas também acontecem, principalmente com neologismos. Quando pertinente, essas palavras são registadas por dicionários e outras obras de referência que as atestam. Aparentemente (isto é falível), a maior palavra registada num dicionário de português é pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico, no Dicionário Houaiss. Este adjectivo é relativo a uma doença pulmonar chamada pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiose. A produtividade da língua é demonstrada no facto de este adjectivo, como outros, poder potencialmente formar um advérbio de modo em -mente, cuja forma seria ainda maior do que aquela registada naquele dicionário: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconioticamente.



Uma professora minha disse que nunca se podia colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo. É verdade?
Sobre o uso da vírgula em geral, por favor consulte a dúvida vírgula antes da conjunção e. Especificamente sobre a questão colocada, de facto, a indicação de que não se pode colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo é verdadeira. O uso da vírgula, como o da pontuação em geral, é complexo, pois está intimamente ligado à decomposição sintáctica, lógica e discursiva das frases. Do ponto de vista lógico e sintáctico, não há qualquer motivo para separar o sujeito do seu predicado (ex.: *o rapaz [SUJEITO], comeu [PREDICADO]; *as pessoas que estiveram na exposição [SUJEITO], gostaram muito [PREDICADO]; o asterisco indica agramaticalidade). Da mesma forma, o verbo não deverá ser separado dos complementos obrigatórios que selecciona (ex.: *a casa é [Verbo], bonita [PREDICATIVO DO SUJEITO]; *o rapaz comeu [Verbo], bolachas e biscoitos [COMPLEMENTO DIRECTO]; *as pessoas gostaram [Verbo], da exposição [COMPLEMENTO INDIRECTO]; *as crianças ficaram [Verbo], no parque [COMPLEMENTO ADVERBIAL OBRIGATÓRIO]). Pela mesma lógica, o mesmo se aplica aos complementos seleccionados por substantivos (ex. * foi a casa, dos avós), por adjectivos (ex.: *estava impaciente, por sair) ou por advérbios (*lava as mãos antes, das refeições), que não deverão ser separados por vírgula da palavra que os selecciona.

Há, no entanto, alguns contextos em que pode haver entre o sujeito e o verbo uma estrutura sintáctica separada por vírgulas, mas apenas no caso de essa estrutura poder ser isolada por uma vírgula no início e no fim. Estes são normalmente os casos de adjuntos nominais (ex.: o rapaz, menino muito magro, comeu muito), adjuntos adverbiais (ex.: o rapaz, como habitualmente, comeu muito), orações subordinadas adverbiais (ex.: as pessoas que estiveram na exposição, apesar das más condições, gostaram muito), orações subordinadas relativas explicativas (ex.: o rapaz, que até não tinha fome, comeu muito).