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sequestração

A forma sequestraçãopode ser [derivação feminino singular de sequestrarseqüestrarsequestrar] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
sequestraçãoseqüestraçãosequestração
|qüé| ou |qué| |qüé| |qüé| ou |qué|
( se·ques·tra·ção

se·qües·tra·ção

se·ques·tra·ção

)


nome feminino

Acto ou efeito de sequestrar. = SEQUESTRO

etimologiaOrigem etimológica:latim sequestratio, -onis.
Ver também resposta à dúvida: pronúncia de intoxicar e sequestro.
grafiaGrafia no Brasil:seqüestração.
grafiaGrafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990:sequestração.
grafia Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: seqüestração.
grafiaGrafia em Portugal:sequestração.
sequestrarseqüestrarsequestrar
|qüe| ou |que| |qüe| |qüe| ou |que|
( se·ques·trar

se·qües·trar

se·ques·trar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Pôr em sequestro.

2. Encerrar ou enclausurar alguém ilegalmente.

3. [Figurado] [Figurado] Privar do uso, do exercício ou do domínio de. = ESBULHAR

4. Afastar de lugares maus.

5. Pôr de parte. = ISOLAR

6. Tomar com violência.


verbo pronominal

7. Fugir do convívio ou do trato social.

etimologiaOrigem etimológica:latim sequestro, -are, depositar, confiar, afastar, subtrair de.
Ver também resposta à dúvida: pronúncia de intoxicar e sequestro.
grafiaGrafia no Brasil:seqüestrar.
grafiaGrafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990:sequestrar.
grafia Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: seqüestrar.
grafiaGrafia em Portugal:sequestrar.


Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta: perda de tempo ou perca de tempo?
As formas perda e perca são sinónimas, e encontram-se registadas como tal, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra Editora, 1966) e em dicionários como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002).

No entanto, a forma preferencial é perda, uma vez que a variante perca tem origem mais popular, devendo ser utilizada apenas em contextos mais informais.




Pretendo saber como se lê a palavra ridículo. Há quem diga que se lê da forma que se escreve e há quem diga que se lê redículo. Assim como as palavras ministro e vizinho, onde também tenho a mesma dúvida.
A dissimilação, fenómeno fonético que torna diferentes dois ou mais segmentos fonéticos iguais ou semelhantes, é muito frequente em português europeu.

O caso da pronúncia do primeiro i não como o habitual [i] mas como [i] (idêntico à pronúncia de se ou de) na palavra ridículo é apenas um exemplo de dissimilação entre dois sons [i].

O mesmo fenómeno pode acontecer nos casos de civil, esquisito, feminino, Filipe, imbecilidade, medicina, militar, milímetro, ministro, príncipe, sacrifício, santificado, Virgílio, visita, vizinho (o segmento destacado é o que pode sofrer dissimilação), onde se pode verificar que a modificação nunca ocorre na vogal da sílaba tónica ou com acento secundário, mas nas vogais de sílabas átonas que sofrem enfraquecimento.

A este respeito, convém referir que alguns dicionários de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa (Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto Editora, 2004), apresentam transcrição fonética das palavras. Podemos verificar que nestas obras de referência, a transcrição não é uniforme. No dicionário da Academia das Ciências, estas palavras são transcritas de forma quase sistemática sem dissimilação, mas a palavra príncipe é transcrita como prínc[i]pe. No dicionário da Porto editora, algumas destas palavras são transcritas com e sem dissimilação, por esta ordem, como em feminino, medicina, militar, ministro ou vizinho, mas a palavra esquisito é transcrita com a forma sem dissimilação em primeiro lugar, enquanto as palavras civil, príncipe, sacrifício e visita são transcritas apenas sem dissimilação.

Em conclusão, nestes contextos, é possível encontrar no português europeu as duas pronúncias, com e sem dissimilação, sendo que em alguns casos parece mais rara e noutros não. A pronúncia destas e de outras palavras não obedece a critérios de correcção, pois não se trata de uma pronúncia correcta ou incorrecta, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto ou o sociolecto do falante. Assim, nos exemplos acima apresentados é igualmente correcta a pronúncia dos segmentos assinalados como [i] ou [i].