PT
BR
Pesquisar
Definições



selarmos

A forma selarmospode ser [primeira pessoa plural do futuro do conjuntivo de selarselar] ou [primeira pessoa plural infinitivo flexionado de selarselar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
selar1selar1
( se·lar

se·lar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Pôr selo em. = ESTAMPILHARDESSELAR

2. Colocar uma chancela ou carimbo em. = CARIMBAR

3. Tornar válido. = EFECTIVAR-SE, FIRMAR, VALIDARANULAR, ROMPER

4. Obstruir a entrada ou a abertura. = CERRAR, FECHARABRIR

5. Colocar marca para impedir entrada ou abertura.

6. Deixar uma marca. = MARCAR

7. Pôr fim a. = CONCLUIR, TERMINAR

8. [Culinária] [Culinária] Cozinhar (a carne) a temperatura muito alta no início, de forma a criar uma crosta alourada.


verbo transitivo e pronominal

9. Sujar-se; manchar-se.

etimologiaOrigem etimológica:latim sigillo, -are.
Confrontar: zelar.
selar2selar2
( se·lar

se·lar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Pôr sela ou selim a (uma cavalgadura).DESSELAR


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

2. [Anatomia] [Anatomia] Relativo à sela turca (ex.: lesão selar; região selar).

etimologiaOrigem etimológica:sela + -ar.
Confrontar: zelar.
selarmosselarmos

Auxiliares de tradução

Traduzir "selarmos" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Utilizamos a palavra exemplar quando nos referirmos a uma cópia dum livro. É certo falar num exemplar dum vídeo também, ou será que um vídeo tem cópias em vez de exemplares?
No caso que refere, o substantivo exemplar é sinónimo de cópia (como pode verificar pela hiperligação para o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa), pelo que é correcto dizer, por exemplo, Já só há um exemplar deste vídeo.