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secretária

Será que queria dizer secretaria?

A forma secretáriapode ser [feminino singular de secretáriosecretário] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
secretáriasecretária
( se·cre·tá·ri·a

se·cre·tá·ri·a

)


nome feminino

1. Mesa de escritório ou mesa onde se pode escrever e guardar documentos. = PAPELEIRA

2. Mulher que exerce as funções de secretário.


secretária electrónica

[Brasil] [Brasil] Máquina ou dispositivo, ligado a um telefone ou a um serviço telefónico, que recebe chamadas e regista mensagens que podem ser ouvidas mais tarde pelo destinatário. (Equivalente no português de Portugal: atendedor.)

etimologiaOrigem etimológica: feminino de secretário.
iconeConfrontar: secretaria.
secretáriosecretário
( se·cre·tá·ri·o

se·cre·tá·ri·o

)


nome masculino

1. Pessoa que está ao serviço de outra ou de uma empresa ou entidade, e que tem a seu cargo a gestão e redacção da correspondência, a classificação de documentos, o atendimento de chamadas telefónicas, a gestão e agendamento de reuniões, consultas, tarefas, viagens, contactos, etc., dessa pessoa ou entidade.

2. Pessoa encarregada de escrever as deliberações de qualquer assembleia ou junta.

3. Pessoa que chefia uma secretaria.

4. O que guarda segredos de outrem.

5. Livro que contém modelos de cartas.

6. [Ornitologia] [Ornitologia] Ave de rapina diurna (Sagittarius serpentarius) da família dos sagitariídeos, de grande porte, com patas muito compridas, plumagem cinzenta, cauda, coxas e extremidades das asas pretas, longas plumas negras na nuca, que se alimenta de serpentes, roedores e pequenos invertebrados. = SERPENTÁRIO


secretário de Estado

Funcionário com o posto mais alto numa secretaria de Estado, em geral dependente de um ministro.

etimologiaOrigem etimológica: latim secretarium, -ii, lugar retirado, sala da assembleia dos juízes, sacristia.
secretáriasecretária

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Dúvidas linguísticas



o primeiro "e" de brejeiro é aberto ou fechado?
De acordo com os dicionários de língua portuguesa que registam a transcrição fonética das palavras, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, o primeiro e de brejeiro lê-se [ɛ], como o e aberto de vela ou neto.

No português de Portugal é comum a elevação e centralização das vogais átonas, como por exemplo a alteração da qualidade da vogal [ɛ] para [i] em pesca > pescar ou vela > veleiro, mas há palavras que mantêm inalterada a qualidade da vogal, sendo este o caso de brejeiro, que mantém a qualidade do e da palavra brejo.




Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.