No Brasil, os meses são escritos em minúscula. Gostaria de saber se isso vale também para Portugal a partir do acordo ortográfico.
Com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, deixa de haver obrigatoriedade também em Portugal de maiusculizar os nomes dos meses e das estações do ano (ex.: o teu aniversário é em janeiro; prefiro o inverno ao verão), como já acontecia na norma brasileira.
Também não é obrigatório o uso de maiúsculas nos dias da semana, o que contecia já segundo o disposto na base XXXIX do Acordo Ortográfico de 1945 (ex.: a festa é no sábado).
Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15.
De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito
ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos
dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam
apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”,
nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por
José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário
Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio
(Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua
Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que
regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto
muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e
distribuições de
quando e
quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável,
pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria
parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou
demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e
em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser
bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito.
Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em
detrimento de quanto muito.
Feixe de penas ornamentais, geralmente longas e pontiagudas, no topo da cabeça de certas aves, como as garças, os grous ou os pavões, em especial no período reprodutivo.
nome feminino
[Ornitologia]
[Ornitologia]
Feixe de penas ornamentais, geralmente longas e pontiagudas, no topo da cabeça de certas aves, como as garças, os grous ou os pavões, em especial no período reprodutivo.
=
EGRETA