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sangráveis

A forma sangráveisé [segunda pessoa plural do pretérito imperfeito do indicativo de sangrarsangrar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
sangrarsangrar
( san·grar

san·grar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Tirar sangue (abrindo uma veia).

2. Extrair algum líquido de.

3. Ferir.

4. Ir tirando pouco a pouco de.

5. Extorquir dinheiro ou valores a.

6. [Figurado] [Figurado] Dilacerar, entristecer, atormentar.

7. Debilitar, tirar as forças de.

8. Fazer derivar a água de um curso por um sangradouro.


verbo intransitivo

9. Verter sangue.

10. [Figurado] [Figurado] Verter, gotejar, rever.


verbo pronominal

11. Ser sangrado.


sangrar-se em saúde

Tomar precauções, acautelar-se enquanto é tempo.

Auxiliares de tradução

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Dúvidas linguísticas



Qual a diferença entre o numeral catorze e quatorze e porquê a diferença da escrita com o mesmo significado?
Não existe nenhuma diferença de significado entre catorze e quatorze, apenas uma diferença de adequação à realização fonética dessas palavras (a sílaba ca- de catorze pronuncia-se como a primeira sílaba de cavalo e a sílaba qua- de quatorze como a primeira sílaba de qualidade).

Ambas as palavras derivam do latim quattuordecim, mas a forma catorze sofreu a supressão de um fonema no interior da primeira sílaba (fenómeno a que se dá o nome de síncope).




Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.