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salvas

A forma salvaspode ser [feminino plural de salvasalva], [feminino plural de salvosalvo], [feminino plural particípio passado de salvarsalvar] ou [segunda pessoa singular do presente do indicativo de salvarsalvar].

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salva1salva1
( sal·va

sal·va

)
Imagem

Espécie de bandeja redonda ou ovalada.


nome feminino

1. [Armamento] [Armamento] Descarga de tiros de armas de fogo em sinal de regozijo ou em honra de alguém.

2. [Figurado] [Figurado] Grande número de palavras ou de sons uns a seguir aos outros. = ENFIADA, ROSÁRIO, SÉRIE

3. Aplauso manifestado com as mãos.

4. Espécie de bandeja redonda ou ovalada.Imagem

5. Ressalva; escusa; condição.

6. [Antigo] [Antigo] Invocação ou oração dirigida à mãe de Jesus. = SALVE-RAINHA

etimologiaOrigem etimológica:derivação regressiva de salvar.
Confrontar: calva.
salva2salva2
( sal·va

sal·va

)
Imagem

BotânicaBotânica

Planta subarbustiva (Salvia officinalis) da família das lamiáceas, de folhas lanceoladas e flores azuladas ou violáceas, usada como erva aromática e medicinal.


nome feminino

[Botânica] [Botânica] Planta subarbustiva (Salvia officinalis) da família das lamiáceas, de folhas lanceoladas e flores azuladas ou violáceas, usada como erva aromática e medicinal.Imagem = SALVA-DAS-BOTICAS, SALVETA, SÁLVIA

etimologiaOrigem etimológica:latim salvia, -ae.
Confrontar: calva.
salvarsalvar
( sal·var

sal·var

)
Conjugação:regular.
Particípio:abundante.


verbo transitivo

1. Tirar ou livrar de um perigo.

2. Dar saúde a (um doente).

3. Transpor, vencer (espaços ou distâncias).

4. Passar por cima, saltando. = GALGAR

5. Preservar.

6. [Informática] [Informática] Registar dados num suporte (ex.: salvar o ficheiro num CD). = GRAVAR, GUARDAR

7. Livrar da morte.

8. [Religião] [Religião] Livrar do Inferno ou do Purgatório.

9. Saudar.


verbo intransitivo

10. Dar salvas de artilharia, etc.


verbo pronominal

11. Livrar-se.

12. Obter a salvação eterna.

13. Acoitar-se; abrigar-se.

etimologiaOrigem etimológica:latim salvo, -are.
Ver também resposta à dúvida: duplo particípio do verbo salvar.
salvosalvo
( sal·vo

sal·vo

)


adjectivoadjetivo

1. Livre de perigo, de risco, de doença, de incómodo, etc.

2. Que obteve a bem-aventurança.

3. Que não sofreu dano.


preposição

4. À excepção de, excepto, afora, senão, salvante.


a salvo

Em lugar seguro, sem risco.

salvo seja

Locução com que se indica que não se deseja que o mal de que se está falando ataque a quem fala ou a quem ouve.

Confrontar: calvo.

Auxiliares de tradução

Traduzir "salvas" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Gostaria de saber o porque se usa tanto apartir de ou concerteza sendo que o correto é a partir de e com certeza ?
Este fenómeno acontece frequentemente com locuções muito usuais em que os utilizadores da língua têm dificuldades em identificar as fronteiras das palavras, o que tem como consequência erros ortográficos como apartir de (em vez de a partir de), concerteza (em vez de com certeza) ou derrepente (em vez de de repente).