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roço

A forma roçopode ser [primeira pessoa singular do presente do indicativo de roçarroçar] ou [nome masculino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
roçoroço
|ô| |ô|
( ro·ço

ro·ço

)


nome masculino

1. Acto ou efeito de roçar. = ROÇADURA, ROÇAMENTO

2. [Construção] [Construção] Corte de pedra que está mais alta que o nível do solo.

3. [Construção] [Construção] Abertura na parede destinada a tubos ou cabos.

4. Sulco traçado na pedra para guiar o corte.

5. [Informal] [Informal] Troca de contactos íntimos. = MARMELADA

6. [Informal, Regionalismo] [Informal, Portugal: Regionalismo] Dinheiro.

7. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] O mesmo que rócio.

etimologiaOrigem etimológica: derivação regressiva de roçar.
vistoPlural: roços |ô|.
iconPlural: roços |ô|.
iconeConfrontar: ruço, russo.
roçarroçar
( ro·çar

ro·çar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Cortar ou derrubar, geralmente vegetação (ex.: roçar mato).

2. Cortar rente. = CERCEAR, RENTEAR

3. [Figurado] [Figurado] Gastar com o atrito. = CORROER, DESGASTAR

4. Passar junto de. = DERRAPAR, RESVALAR

5. Estar ou passar junto a. = RENTAR, RENTEAR

6. Aproximar-se de (ex.: palavras que roçam o insulto).


verbo transitivo e pronominal

7. Passar, tocando levemente. = ROÇAGAR


verbo transitivo e intransitivo

8. Tocar de leve o chão. = ROÇAGAR

etimologiaOrigem etimológica: latim *ruptiare, de ruptus, -a, -um, particípio passado de rumpo, -ere, romper.
iconeConfrontar: ruçar.
roçoroço

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




No Presente do Indicativo do verbo sair, qual a razão por que a 3ª pessoa do plural não acompanha a raiz do verbo? Porque é saem e não saiem?
O verbo sair é um verbo parcialmente irregular, devido ao hiato (encontro de vogais que não formam ditongo; no caso de sair, -ai-) no infinitivo, decorrente da evolução da palavra ao longo da história da língua (lat. salire > sa(l)ir(e) > port. sair). Como este verbo conjugam-se outros que apresentam o mesmo hiato, como cair (lat. cadere > ca(d)er(e) > port. cair) ou trair (lat. tradere > tra(d)er(e) > port. trair), e derivados.
Por comparação com um verbo regular da terceira conjugação, como partir, é possível verificar as pequenas irregularidades:
a) Normalmente o radical de um verbo corresponde à forma do infinitivo sem a terminação -ar, -er ou -ir que identifica o verbo como sendo, respectivamente, da primeira, segunda ou terceira conjugações; no caso do verbo partir será part-, no caso de sair o regular seria sa-, mas há formas em que é sai-, como se pode ver na alínea seguinte.
b) Um verbo regular conjuga-se adicionando ao radical as desinências de pessoa, número, modo e tempo verbal. Por exemplo, as desinências do futuro do indicativo (-irei, -irás, -irá, -iremos, -ireis, -irão) juntam-se aos radicais regulares para formar partirei, partirás, etc. ou sairei, sairás, etc. No caso do presente do indicativo, esta regularidade é alterada em verbos como sair, só sendo regulares as formas que têm o radical sa- seguido das desinências (saímos, saís, saem); as outras formas do presente do indicativo (saio, sais, sai) e todo o presente do conjuntivo (saia, saias, saiamos, saiais, saiam) formam-se a partir do radical sai-.
c) A estas irregularidades junta-se a adequação ortográfica necessária, através de acento gráfico agudo, para manter o hiato do infinitivo em outras formas verbais (ex.: saísse/partisse; saíra/partira).

Muitos verbos que apresentam hiatos nas suas terminações do infinitivo têm geralmente particularidades (principalmente no presente do indicativo) que os tornam parcialmente irregulares (vejam-se, por exemplo, as conjugações de construir ou moer).

Respondendo directamente à questão colocada, saem não tem i por ser uma forma que retoma o radical regular sa- e não o radical sai-, como em formas como saio, sais, saia ou saiamos.