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rimas

A forma rimaspode ser [feminino plural de rimarima], [segunda pessoa singular do presente do indicativo de rimarrimar], [nome feminino plural] ou [nome feminino].

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rima1rima1
( ri·ma

ri·ma

)


nome feminino

1. Uniformidade de sons na terminação de duas ou mais palavras.

2. [Versificação] [Versificação] Repetição do mesmo som, no fim de dois ou mais versos.

3. Palavra que rima com outra (ex.: preciso de uma rima para "alma").

4. Canto das aves.

5. [Fonética] [Fonética] Parte de uma sílaba que inclui o núcleo e a coda.

6. [Brasil] [Brasil] [Botânica] [Botânica] Árvore da família das moráceas (Artocarpus incisa), cujos frutos, grandes, têm alto valor nutricional. = ÁRVORE-DO-PÃO, FRUTA-PÃO

rimas


nome feminino plural

7. Conjunto de versos de um poema, geralmente rimados.

8. Colectânea de poemas.


oitava rima

[Versificação] [Versificação]  Estrofe de oito versos, dos quais os versos pares rimam entre si e os ímpares também, excepto o sétimo verso que rima com o oitavo.

rima alternada

[Versificação] [Versificação]  Aquela em que os versos pares e ímpares rimam respectivamente entre si.

rima assoante

[Versificação] [Versificação]  Rima toante.

rima consoante

[Versificação] [Versificação]  Aquela em que desde a vogal da sílaba predominante há perfeita semelhança de som.

rima emparelhada

[Versificação] [Versificação]  A que faz rimar dois versos seguidos.

rima encadeada

[Versificação] [Versificação]  Rima do final de um verso com o meio do verso seguinte.

rima interpolada

[Versificação] [Versificação]  Aquela em que dois versos que rimam têm de permeio de um até seis versos.

rima pobre

[Versificação] [Versificação]  Aquela em que as palavras têm a mesma categoria gramatical (ex.: feliz/infeliz).

rima rica

[Versificação] [Versificação]  Aquela em que as palavras são de categorias gramaticais diferentes (ex.: alegria/fazia).

rima toante

[Versificação] [Versificação]  Aquela que só existe na igualdade das vogais a partir da sílaba predominante.

etimologiaOrigem etimológica:latim rhythmos, -i ou rhythmus, -i, movimento regular, cadência, ritmo.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:rimário.
rima2rima2
( ri·ma

ri·ma

)


nome feminino

1. Porção de coisas acumuladas ou sobrepostas (ex.: rima de papel; rima de tijolos). = ACERVO, MONTÃO, PILHA, RUMA

2. Acto ou efeito de arrimar.

3. [Regionalismo] [Regionalismo] Restos; vestígios.

etimologiaOrigem etimológica:árabe rizma, pacote, embrulho.
rima3rima3
( ri·ma

ri·ma

)
Imagem

Abertura estreita e comprida.


nome feminino

1. Abertura estreita e comprida.Imagem = FENDA, FISGA, GRETA

2. Pequena ferida cinzenta na mama das fêmeas (do gado).

etimologiaOrigem etimológica:latim rima, -ae.
rimarrimar
( ri·mar

ri·mar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Pôr em verso.


verbo intransitivo

2. Ter os sons exigidos pela rima.

3. Fazer versos que rimam.

4. [Figurado] [Figurado] Dizer bem, ser coerente, concordar.

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Pretendo saber o significado de res extensa e ego cogitans.
Res extensa e ego cogitans (ou res cogitans) são expressões utilizadas pelo filósofo francês Descartes (1596-1650) para designar, respectivamente, a matéria ou o corpo (“coisa extensa”) e o espírito ou a mente (“eu pensante” ou “coisa pensante”).



As palavras Aveiro e petrologia lêem-se uma com o a aberto e a outra com o e aberto. Reparo no entanto a falta de acentuação. Será que isto se deverá à etimologia das palavras?
A acentuação gráfica das palavras em português não serve para indicar a qualidade das vogais, mas sim para marcar a sílaba tónica. Assim, Aveiro e petrologia não têm acento gráfico porque se trata de palavras graves (acentuadas nas sílabas -vei- e -gi-, respectivamente), que, de um modo geral, não são acentuadas graficamente no sistema ortográfico português.

O facto de a primeira poder ser lida com um a aberto e a segunda com um e aberto (embora a pronúncia de petrologia com e central fechado, como o e de se, seja muito mais comum no português europeu) não implica a necessidade de uso de diacrítico. Veja-se, a título de exemplo, o caso dos homógrafos forma (ó) e forma (ô), a que correspondem sentidos e produções fonéticas diferentes, mas cuja distinção é feita através do contexto em que ocorrem e não através do uso de acentuação gráfica (o Acordo Ortográfico de 1990 indica que o uso do acento circunflexo é facultativo no caso destes homógrafos).

Segundo o Acordo Ortográfico de 1945, há casos excepcionais de uso dos acentos gráficos, sempre em sílabas tónicas, para distinção entre palavras homónimas com categorias morfossintácticas diferentes (ex.: pelo [preposição] / pêlo [nome] ; para [preposição] / pára [forma do verbo parar]). O Acordo de 1990 prevê que o acento distintivo nos exemplos acima mencionados seja eliminado, mas mantém-no no caso de por [preposição] / pôr [verbo].