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resolvo

A forma resolvoé [primeira pessoa singular do presente do indicativo de resolverresolver].

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resolverresolver
|vê| |vê|
( re·sol·ver

re·sol·ver

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

1. Decompor em partes constituintes. = DECOMPOR

2. Fazer passar ou por uma transformação. = CONVERTER, MUDAR, REDUZIR, TRANSFORMAR

3. Dissolver ou dissolver-se pouco a pouco (ex.: o gelo resolveu o inchaço; o quisto resolveu-se). = DESFAZER, DISSOLVER

4. Chegar a um resultado, geralmente depois de uma empate ou de uma dúvida (ex.: resolver uma disputa; o combate resolveu-se no último segundo).


verbo transitivo

5. Achar a solução ou a explicação de (ex.: resolver uma equação; resolver um problema). = SOLUCIONAR

6. Tornar nulo ou inválido (ex.: resolver o contrato). = ANULAR, DESFAZER, RESCINDIR


verbo transitivo, intransitivo e pronominal

7. Tomar uma resolução ou uma decisão (ex.: resolveu que vai fazer uma viagem; resolveu investigar melhor; ainda não resolvi; não se resolveram a vender a casa). = DECIDIR


verbo pronominal

8. Ter como base ou fundamento (ex.: esta argumentação resolve-se em pressupostos falsos). = BASEAR-SE, CONSISTIR, FUNDAR-SE, FUNDAMENTAR-SE

etimologiaOrigem etimológica: latim resolvo, -ere, desatar, desligar, libertar, soltar, abrir, dissolver, derreter, desfazer.
resolvoresolvo

Auxiliares de tradução

Traduzir "resolvo" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



o primeiro "e" de brejeiro é aberto ou fechado?
De acordo com os dicionários de língua portuguesa que registam a transcrição fonética das palavras, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, o primeiro e de brejeiro lê-se [ɛ], como o e aberto de vela ou neto.

No português de Portugal é comum a elevação e centralização das vogais átonas, como por exemplo a alteração da qualidade da vogal [ɛ] para [i] em pesca > pescar ou vela > veleiro, mas há palavras que mantêm inalterada a qualidade da vogal, sendo este o caso de brejeiro, que mantém a qualidade do e da palavra brejo.




Gostaria de saber qual a expressão mais correta a utilizar e se possível qual a justificação: Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que, hoje 24/10/2013, pelas 11H45, desloquei-me para a Rua do Carmo... Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que, hoje 24/10/2013, pelas 11H45, me desloquei para a Rua do Carmo…
No português de Portugal, se não houver algo que atraia o clítico para outra posição, a ênclise é a posição padrão, isto é, o clítico surge depois do verbo (ex.: Ele ofereceu-me um livro). Há, no entanto, um conjunto de situações em que o clítico é atraído para antes do verbo (próclise). Na frase em questão, a existência de uma conjunção subordinativa completiva (levar ao conhecimento que) seria um dos contextos que atraem o clítico para antes do verbo.

No entanto, a utilização de ênclise (pronome clítico depois do verbo) nesta frase também é possível e não pode ser considerada incorrecta, uma vez que a existência de uma oração adverbial temporal intercalada entre a conjunção que e a forma verbal faz com que se perca a noção da necessidade da próclise. Reescrevendo-se a frase sem nenhuma oração entre a conjunção e o verbo, torna-se bastante mais notória a noção de agramaticalidade conferida pela posição pós-verbal do clítico, em contraponto com a posição pré-verbal, que não seria posta em causa por um falante nativo do português europeu:

a) *Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que desloquei-me para a Rua do Carmo.
b) Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que me desloquei para a Rua do Carmo.

Em conclusão, a posição mais consensual do pronome clítico na frase que refere é a pré-verbal (Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que, hoje 24/10/2013, pelas 11H45, me desloquei para a Rua do Carmo). No entanto, a posição pós-verbal do clítico não pode ser considerada errada, devido à distância entre a conjunção e a forma verbal com o pronome clítico.