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resignações

A forma resignaçõespode ser [derivação feminino plural de resignarresignar] ou [feminino plural de resignaçãoresignação].

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resignarresignar
( re·sig·nar

re·sig·nar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Desistir de alguma coisa, geralmente em favor de outrem. = ABDICAR, RENUNCIAR


verbo transitivo e intransitivo

2. Abandonar um cargo ou função de forma voluntária. = DEMITIR-SE


verbo pronominal

3. Ter resignação; aceitar pacientemente o que se apresenta ou acontece. = CONFORMAR-SE, SUJEITAR-SE

4. Submeter-se à vontade divina.

etimologiaOrigem etimológica: latim resigno, -are, tirar o selo, abrir, descobrir, desvendar, anular, renunciar.
iconeConfrontar: resinar.
resignaçãoresignação
( re·sig·na·ção

re·sig·na·ção

)


nome feminino

1. Acto ou efeito de resignar.

2. Submissão à vontade de Deus.

3. Exoneração espontânea de uma graça ou de um cargo.

4. Sujeição paciente às contrariedades da vida. = CONFORMIDADE

sinonimo ou antonimoAntónimoAntônimo geral: IRRESIGNAÇÃO

etimologiaOrigem etimológica: resignar + -ção.
resignaçõesresignações

Auxiliares de tradução

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Apesar de ter lido as várias respostas sobre o assunto, ainda me restam duas dúvidas quanto ao hífen: carbo-hidrato ou carboidrato? Uma vez que contra-ataque tem hífen, o correto é escrever contra-indicação em vez de contraindicação?
A aposição prefixal de elementos de composição de palavras começadas por h suscita geralmente dúvidas, devido ao facto de as regras para a manutenção ou elisão do h não serem coerentes nem inequívocas.

Se com alguns elementos de formação o h se mantém (sempre antecedido de hífen, como em anti-higiénico, co-herdeiro ou sobre-humano), com outros, como é o caso de carbo-, a remoção do h é permitida. Sendo assim, e seguindo os critérios da tradição lexicográfica, deverá grafar-se carboidrato e não carbo-hidrato.

Segundo o Acordo Ortográfico de 1945, o elemento de composição contra- apenas se hifeniza quando precede elemento começado por vogal, h, r ou s (ex.: contra-argumento, contra-indicação, contra-harmónico, contra-reforma, contra-senha).

Com a aplicação do novo Acordo Ortográfico de 1990 (ver base II e base XVI), o elemento de composição contra- apenas se hifeniza quando precede elemento começado por h ou por a, a mesma vogal em que termina (ex.: contra-harmónico, contra-argumento), aglutinando-se nos restantes casos, havendo duplicação da consoante quando o elemento seguinte começa por r ou s (ex.: contraindicação, contrarreforma, contrassenha).




Dever-se-á escrever "A presença e a opinião dos pais é importante." ou "A presença e a opinião dos pais são importantes."?
Em português, regra geral, o sujeito composto por uma estrutura coordenada do tipo que refere (sintagma nominal “e” sintagma nominal) implica concordância verbal no plural, pois remete geralmente para um conjunto de entidades. Por essa razão, a frase “A presença e a opinião dos pais são importantes” está correcta.

No entanto, dado que a concordância com verbos copulativos (sobre este assunto, pode consultar também a resposta verbo predicativo ser) e com constituintes coordenados é uma área problemática em português, muitos falantes considerarão a frase “A presença e a opinião dos pais é importante” como gramatical. Isto acontece provavelmente devido à proximidade de um componente singular do sujeito composto junto do verbo (“a opinião dos pais é importante”) ou por um fenómeno de concordância lógica motivado por uma unidade semântica (“uma acção [que engloba a presença e a opinião] dos pais é importante”). Este último argumento é facilmente perceptível se eliminarmos o constituinte “dos pais”, que levará a maioria dos falantes a aceitar apenas a concordância no plural (“A presença e a opinião são importantes” por oposição a “*A presença e a opinião é importante” [o asterisco indica agramaticalidade]).

Resumindo, pode dizer-se que existe uma regra geral, a da concordância do sujeito composto com o plural, que, neste caso, não impede a aceitabilidade de concordância no singular. Note-se que esta é uma área onde os juízos de gramaticalidade de falantes e gramáticos variam, muitas vezes por razões de interpretação semântica. Em qualquer caso, a frase “A presença e a opinião dos pais são importantes” nunca poderá ser considerada incorrecta, enquanto a construção “A presença e a opinião dos pais é importante” poderá ser polémica ou discutível.