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rejo

A forma rejoé [primeira pessoa singular do presente do indicativo de regerreger].

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regerreger
|ê| |ê|
( re·ger

re·ger

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Ter o poder administrativo de um território. = ADMINISTRAR, DIRIGIR, GOVERNAR

2. Ter poder sobre. = DOMINAR

3. Ser professor de. = ENSINAR, LECCIONAR, PROFESSAR

4. Ser o princípio ou critério pelo que se segue o comportamento ou a acção. = DIRIGIR, GOVERNAR, GUIAR, ORIENTAR

5. [Gramática] [Gramática] Ter sob a sua dependência. = SUBORDINAR

6. [Gramática] [Gramática] Exigir (o que se segue) como obrigatório (ex.: esta preposição rege o caso acusativo).


verbo transitivo e intransitivo

7. Exercer a regência de um reino em caso de menoridade ou ausência do rei.

8. [Música] [Música] Guiar com a batuta ou como maestro. = DIRIGIR


verbo pronominal

9. Agir ou comportar-se segundo determinado princípio ou critério (ex.: a empresa rege-se por preocupações ecológicas). = GOVERNAR-SE, GUIAR-SE, ORIENTAR-SE

etimologiaOrigem etimológica:latim rego, -ere, dirigir, guiar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "rejo" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber uma palavra em português que comece com "vl"? Exemplo: Vladimir, mas não pode ser nome próprio.
Nos dicionários e vocabulários de língua portuguesa à nossa disposição, constam poucos nomes comuns iniciados pelo grupo consonântico vl, tais como vladica (título conferido aos bispos na Igreja Ortodoxa), vlamíngia (género de plantas), vlax (género de insectos) e vlemê (árvore nativa de São Tomé). Tal como se pode ver pelo número reduzido de palavras, este não é um grupo consonântico usual na ortografia do português.

A sequência dessas letras também é usada em nomes próprios de origem estrangeira, como Vladimir/Vladimiro ou Vladislau, e nos seus derivados.




Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).