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reformas

A forma reformaspode ser [feminino plural de reformareforma] ou [segunda pessoa singular do presente do indicativo de reformarreformar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
reformarreformar
( re·for·mar

re·for·mar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Fazer reforma ou reformas em.

2. Melhorar.

3. Extirpar o mal introduzido em.

4. Rectificar, corrigir.


verbo transitivo e pronominal

5. Dar ou obter uma situação de trabalhador com isenção definitiva da efectividade do serviço, por incapacidade física ou por ter atingido determinada idade legal, e que recebe determinada pensão ou remuneração. = APOSENTAR


verbo pronominal

6. Emendar-se, corrigir-se.

reformareforma
( re·for·ma

re·for·ma

)


nome feminino

1. Acto ou efeito de reformar.

2. Mudança operada tendo em vista um melhoramento.

3. Melhoramento introduzido numa regra muito moderada, numa ordem religiosa.

4. Nova organização ou modificação de uma organização existente.

5. Situação de um trabalhador que tem isenção definitiva da efectividade do serviço, por incapacidade física ou por ter atingido determinada idade legal, e que recebe determinada pensão ou remuneração. = APOSENTAÇÃO

6. Remuneração paga a um reformado. = APOSENTAÇÃO, PENSÃO

7. Reparação, conserto.

8. Substituição de objectos fora de uso.

9. [Comércio] [Comércio] Substituição de um título ou documento vencido, por outro da mesma natureza, com as mesmas características e de igual ou diferente valor.

10. [Comércio] [Comércio] Modificação de um contrato.

11. [História religiosa] [História religiosa] Movimento religioso que, no século XVI, separou grande parte da Europa da Igreja Romana e deu origem às Igrejas protestantes. (Geralmente com inicial maiúscula.)


reforma agrária

[Agricultura] [Agricultura]  Alteração da estrutura e organização agrícola de país ou região, para que haja maior equidade na distribuição dos terrenos agrícolas e dos lucros a eles relativos.

reforma ortográfica

[Ortografia] [Ortografia]  Conjunto de alterações significativas a um sistema ortográfico ou às regras ortográficas de uma língua (ex.: em 1911 houve a primeira reforma ortográfica em Portugal).

etimologiaOrigem etimológica: derivação regressiva de reformar.
reformasreformas

Auxiliares de tradução

Traduzir "reformas" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Como se divide em sílabas a palavra planície?
Sobre a divisão silábica, por favor consulte a resposta divisão silábica e translineação.

Especificamente sobre a divisão para translineação da palavra planície, e por ser este tipo de divisão silábica abrangido pelos textos legais que regulam a ortografia do português, trata-se de um dos poucos casos em que há diferenças entre as normas europeia e brasileira do português (antes da entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990).

Assim, esta palavra poderá ser dividida como pla-ní-ci-e, segundo o disposto no Acordo Ortográfico de 1945 para a norma europeia do português (cf. base XLVIII, “4.° As vogais consecutivas que não pertencem a ditongos decrescentes [...] podem, se a primeira delas não é u precedido de g ou q, e mesmo que sejam iguais, separar-se na escrita: ala-||úde, áre-||as, ca-||apeba, co-||ordenar, do-||er, flu-||idez, perdo-||as, vo-||os. O mesmo se aplica aos casos de contiguidade de ditongos, iguais ou diferentes, ou de ditongos e vogais: cai-||ais, cai-||eis, ensai-||os, flu-||iu.”).
Para a norma brasileira, e segundo o do Formulário Ortográfico de 1943, esta palavra poderá ser dividida como pla-ní-cie (cf. grupo XV, “7ª - Não se separam as vogais dos ditongos - crescentes e decrescentes - nem as dos tritongos: ai-ro-so, a-ni-mais, au-ro-ra, a-ve-ri-güeis, ca-iu, cru-éis, en-jei-tar, fo-ga-réu, fu-giu, gló-ria, guai-ar, i-guais, ja-mais, jói-as, ó-dio, quais, sá-bio, sa-guão, sa-guões, su-bor-nou, ta-fuis, vá-rios, etc. ”).

O Acordo Ortográfico de 1990, uma vez em vigor, acaba com esta diferença entre as duas normas, estabalecendo que se podem dividir para translineação as vogais que pertencem a ditongos crescentes neste contexto (cf. Base XX, 4.º, com a mesma redacção do texto de 1945: "As vogais consecutivas que não pertencem a ditongos decrescentes (...) podem, se a primeira delas não é u precedido de g ou q, e mesmo que sejam iguais, separar-se na escrita: ala- úde, áre- as, ca- apeba, co- or- denar, do-er, flu- idez, perdo- as, vo-os. O mesmo se aplica aos casos de contiguidade de ditongos, iguais ou diferentes, ou de ditongos e vogais: cai- ais, cai- eis, ensai- os, flu- iu.").




Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.