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reconciliação

A forma reconciliaçãopode ser [derivação feminino singular de reconciliarreconciliar] ou [nome feminino].

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reconciliaçãoreconciliação
( re·con·ci·li·a·ção

re·con·ci·li·a·ção

)


nome feminino

1. Acto ou efeito de reconciliar.

2. Restabelecimento de boas relações entre pessoas que estavam desavindas.

3. [Religião católica] [Religião católica] O acto pelo qual Jesus Cristo reconciliou os homens com Deus.

4. Qualquer confissão que se faz fora da de preceito.

5. Solenidade com que se consagra um templo que foi profanado.

reconciliarreconciliar
( re·con·ci·li·ar

re·con·ci·li·ar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Restabelecer o acordo entre pessoas que se tinham malquistado.

2. Congraçar, fazer perder a má ideia que se tinha de alguém ou de alguma coisa.

3. Conciliar coisas aparentemente opostas.

4. Restituir à graça de Deus.

5. Benzer e consagrar um templo profanado.

6. Absolver (o penitente ou herege arrependido).


verbo pronominal

7. Fazer as pazes com.

etimologiaOrigem etimológica:latim reconcilio, -are, reunir, juntar de novo, pacificar, reconduzir, restaurar, recuperar.

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Dúvidas linguísticas



Pretendo saber o significado de res extensa e ego cogitans.
Res extensa e ego cogitans (ou res cogitans) são expressões utilizadas pelo filósofo francês Descartes (1596-1650) para designar, respectivamente, a matéria ou o corpo (“coisa extensa”) e o espírito ou a mente (“eu pensante” ou “coisa pensante”).



As palavras Aveiro e petrologia lêem-se uma com o a aberto e a outra com o e aberto. Reparo no entanto a falta de acentuação. Será que isto se deverá à etimologia das palavras?
A acentuação gráfica das palavras em português não serve para indicar a qualidade das vogais, mas sim para marcar a sílaba tónica. Assim, Aveiro e petrologia não têm acento gráfico porque se trata de palavras graves (acentuadas nas sílabas -vei- e -gi-, respectivamente), que, de um modo geral, não são acentuadas graficamente no sistema ortográfico português.

O facto de a primeira poder ser lida com um a aberto e a segunda com um e aberto (embora a pronúncia de petrologia com e central fechado, como o e de se, seja muito mais comum no português europeu) não implica a necessidade de uso de diacrítico. Veja-se, a título de exemplo, o caso dos homógrafos forma (ó) e forma (ô), a que correspondem sentidos e produções fonéticas diferentes, mas cuja distinção é feita através do contexto em que ocorrem e não através do uso de acentuação gráfica (o Acordo Ortográfico de 1990 indica que o uso do acento circunflexo é facultativo no caso destes homógrafos).

Segundo o Acordo Ortográfico de 1945, há casos excepcionais de uso dos acentos gráficos, sempre em sílabas tónicas, para distinção entre palavras homónimas com categorias morfossintácticas diferentes (ex.: pelo [preposição] / pêlo [nome] ; para [preposição] / pára [forma do verbo parar]). O Acordo de 1990 prevê que o acento distintivo nos exemplos acima mencionados seja eliminado, mas mantém-no no caso de por [preposição] / pôr [verbo].