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reconciliação

A forma reconciliaçãopode ser [derivação feminino singular de reconciliarreconciliar] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
reconciliaçãoreconciliação
( re·con·ci·li·a·ção

re·con·ci·li·a·ção

)


nome feminino

1. Acto ou efeito de reconciliar.

2. Restabelecimento de boas relações entre pessoas que estavam desavindas.

3. [Religião católica] [Religião católica] O acto pelo qual Jesus Cristo reconciliou os homens com Deus.

4. Qualquer confissão que se faz fora da de preceito.

5. Solenidade com que se consagra um templo que foi profanado.

reconciliarreconciliar
( re·con·ci·li·ar

re·con·ci·li·ar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Restabelecer o acordo entre pessoas que se tinham malquistado.

2. Congraçar, fazer perder a má ideia que se tinha de alguém ou de alguma coisa.

3. Conciliar coisas aparentemente opostas.

4. Restituir à graça de Deus.

5. Benzer e consagrar um templo profanado.

6. Absolver (o penitente ou herege arrependido).


verbo pronominal

7. Fazer as pazes com.

etimologiaOrigem etimológica:latim reconcilio, -are, reunir, juntar de novo, pacificar, reconduzir, restaurar, recuperar.

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Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).