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recolheríamos

A forma recolheríamosé [primeira pessoa plural do condicional de recolherrecolher].

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recolherrecolher
|ê| |ê|
( re·co·lher

re·co·lher

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Colher para si. = GUARDAR

2. Reunir coisas dispersas.

3. Pesquisar para juntar dados ou informação. = COLHER, COLIGIR, COMPILAR

4. Dar acolhimento a. = ACOLHER

5. Receber em recompensa.

6. Encurtar, encolher.

7. Puxar para si.

8. Guardar ou dobrar o que está esticado ou estendido (ex.: recolher as velas).

9. Tirar da circulação (ex.: recolher uma moeda).

10. [Figurado] [Figurado] Deduzir, inferir.


verbo intransitivo

11. Voltar para casa.


verbo pronominal

12. Regressar (a casa, à terra).

13. Refugiar-se.

14. Concentrar-se, reconcentrar-se.

15. Desaparecer da superfície para operar no interior do corpo.

16. Retirar-se para os seus aposentos.

17. Encerrar-se.


nome masculino

18. Hora em que os soldados têm de regressar ao quartel.

19. Hora em que alguém deve voltar a casa ou a determinado local.


recolher obrigatório

Proibição, determinada como medida excepcional por governo ou autoridade, de permanecer na rua a partir de determinada hora.

etimologiaOrigem etimológica:latim recolligo, -ere, ajuntar, reunir de novo, reunir, retomar, recuperar.

recolheríamosrecolheríamos

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Dúvidas linguísticas



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.




As expressões ter a ver com e ter que ver com são ambas admissíveis ou só uma delas é correcta?
As duas expressões citadas são semanticamente equivalentes.

Alguns puristas da língua têm considerado como galicismo a expressão ter a ver com, desaconselhando o seu uso. No entanto, este argumento apresenta-se frágil (como a maioria dos que condenam determinada forma ou expressão apenas por sofrer influência de uma outra língua), na medida em que a estrutura da locução ter que ver com possui uma estrutura menos canónica em termos das classes gramaticais que a compõem, pois o que surge na posição que corresponde habitualmente à de uma preposição em construções perifrásticas verbais (por favor, consulte também sobre este assunto a dúvida ter de/ter que).