PT
BR
Pesquisar
Definições



rebuçados

A forma rebuçadospode ser [masculino plural de rebuçadorebuçado] ou [masculino plural particípio passado de rebuçarrebuçar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
rebuçarrebuçar
( re·bu·çar

re·bu·çar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo e pronominal

1. Cobrir ou tapar-se com rebuço. = EMBUÇAR

2. [Figurado] [Figurado] Não deixar ver algo que não se quer mostrar. = COBRIR, DISFARÇAR, DISSIMULAR, ENCOBRIR, VELARDESCOBRIR, DESTAPAR

etimologiaOrigem etimológica:re- + buço + -ar.
Confrontar: rebocar.
rebuçadorebuçado
( re·bu·ça·do

re·bu·ça·do

)
Imagem

Guloseima feita de açúcar em ponto coagulado que se vende geralmente em pequenos pedaços embrulhados em papel ou plástico.


adjectivoadjetivo

1. Que se rebuçou.

2. Envolto na capa ou capote. = EMBUÇADO

3. Que não se mostra totalmente. = DISFARÇADO, ENCOBERTO, OCULTO


nome masculino

4. Pessoa embuçada.

5. Guloseima feita de açúcar em ponto coagulado que se vende geralmente em pequenos pedaços embrulhados em papel ou plástico.Imagem

6. [Figurado] [Figurado] Aquilo que é feito ou dito com excessivo esmero.

etimologiaOrigem etimológica:particípio de rebuçar.
Confrontar: rebocado.

Auxiliares de tradução

Traduzir "rebuçados" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).