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ratita

A forma ratitapode ser [derivação feminino singular de ratorato], [adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros], [nome feminino plural] ou [nome feminino].

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ratitaratita
( ra·ti·ta

ra·ti·ta

)
Imagem

OrnitologiaOrnitologia

Espécime das ratitas.


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

1. [Ornitologia] [Ornitologia] Relativo às ratitas.


nome feminino

2. [Ornitologia] [Ornitologia] Espécime das ratitas.Imagem

ratitas


nome feminino plural

3. [Ornitologia] [Ornitologia] Grupo de aves que perderam a capacidade de voar ao longo da sua evolução, como avestruzes, emas, casuares ou quivis, dotadas de esterno achatado, asas atrofiadas e membros inferiores compridos e robustos.

sinonimo ou antonimoSinónimoSinônimo geral: RATITE

etimologiaOrigem etimológica: latim ratitus, -a, -um, com a imagem de uma jangada, do latim ratis, -is, jangada.
rato1rato1
( ra·to

ra·to

)
Imagem

IctiologiaIctiologia

Peixe marinho (Dasyatis pastinaca) da família dos dasiatídeos, semelhante à raia, de corpo grande achatado, dorso acastanhado ou acinzentado e ventre esbranquiçado, cauda comprida dotada de um ou mais ferrões venenosos, encontrado em fundos costeiros arenosos ou lodosos do Atlântico, do Mar Mediterrâneo ou do Mar Negro.


nome masculino

1. [Zoologia] [Zoologia] Pequeno mamífero roedor, da família dos murídeos, de cauda comprida, encontrado em todo o mundo.

2. [Ictiologia] [Ictiologia] Peixe marinho (Dasyatis pastinaca) da família dos dasiatídeos, semelhante à raia, de corpo grande achatado, dorso acastanhado ou acinzentado e ventre esbranquiçado, cauda comprida dotada de um ou mais ferrões venenosos, encontrado em fundos costeiros arenosos ou lodosos do Atlântico, do Mar Mediterrâneo ou do Mar Negro.Imagem = PEIXE-RATO, RATÃO, UJA, UJE, URZE, USGA, XUXO

3. [Figurado] [Figurado] Pessoa que rouba. = GATUNO, LADRÃO, LARÁPIO, RATONEIRO

4. [Informal] [Informal] Vontade de comer; fome ligeira.

5. Pequeno espaço de tempo. = INSTANTE, MOMENTO

6. [Informática] [Informática] Dispositivo que se liga ao computador e que serve para transmitir ordens por botões e alterar a posição do cursor sobre o monitor do computador. (Equivalente no português do Brasil: mouse.)Imagem

7. [Antigo] [Antigo] [Náutica] [Náutica] Pedra de arestas vivas que, pela fricção, gasta a amarra do navio fundeado.

8. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Agente policial.

9. [Brasil] [Brasil] [Minas] [Minas] Morrão colocado junto às escorvas das minas.


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

10. Que ou quem trata ardilosamente de qualquer coisa ou que procede com fraude e velhacaria. = ESPERTALHÃO, TRATANTE, VELHACO

11. Que ou quem é excêntrico, ridículo. = RATÃO


adjectivo de dois géneros e de dois númerosadjetivo de dois géneros e de dois números

12. Que tem cor de rato, geralmente acinzentada.


calado como um rato

[Informal] [Informal] Que permanece calado, por vergonha ou para não se fazer notar.

esperto como um rato

[Informal] [Informal] Que é de inteligência rápida.

fino como um rato

[Informal] [Informal] O mesmo que esperto como um rato.

rato de biblioteca

Diz-se do investigador que anda sempre metido em livrarias e arquivos.

rato de hotel

Gatuno com aspecto elegante, que visita os quartos dos outros hóspedes, para roubar jóias, roupas, etc.

rato de sacristia

Pessoa que frequenta sacristias e igrejas. = BEATO

rato sábio

Sabichão, pedante.

vivo como um rato

[Informal] [Informal] O mesmo que esperto como um rato.

etimologiaOrigem etimológica: talvez de origem onomatopaica.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:ratada, rataria.
rato2rato2
( ra·to

ra·to

)


adjectivoadjetivo

[Antigo] [Antigo] Confirmado, reconhecido.

etimologiaOrigem etimológica: latim ratus, -a, -um, calculado, determinado.
ratitaratita

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Os vocábulos disfrutar e desfrutar existem? Qual a diferença?
Como poderá verificar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a forma correcta é desfrutar e não disfrutar.



Tenho uma dúvida: a gramática da língua portuguesa não diz que um advérbio antes do verbo exige próclise? Não teria de ser "Amanhã se celebra"?
Esta questão diz respeito a uma diferença, sobretudo no registo coloquial, entre as variedades europeia e brasileira do português, que, com a natural evolução da língua, se foram distanciando relativamente a este fenómeno linguístico. No que é considerado norma culta (portuguesa e brasileira), porém, sobretudo na escrita, e em registo formal, ainda imperam regras da gramática tradicional ou normativa, fixas e pouco permissivas.

No português de Portugal, se não houver algo que atraia o pronome pessoal átono, ou clítico, para outra posição, a ênclise é a posição padrão, isto é, o pronome surge habitualmente depois do verbo (ex.: Ele mostrou-me o quadro); os casos de próclise, em que o pronome surge antes do verbo (ex.: Ele não me mostrou o quadro), resultam de condições particulares, como as que são referidas na resposta à dúvida posição dos clíticos. Nessa resposta sistematizam-se os principais contextos em que a próclise ocorre na variante europeia do português, sendo um deles a presença de certos advérbios ou locuções adverbiais, como ainda (ex.: Ainda ontem as vi), (ex.: o conheço bem), oxalá (ex.: Oxalá se mantenha assim), sempre (ex.: Sempre o conheci atrevido), (ex.: lhes entreguei o documento hoje), talvez (ex.: Talvez te lembres mais tarde) ou também (ex.: Se ainda estiverem à venda, também os quero comprar). Note-se que a listagem não é exaustiva nem se aplica a todos os advérbios e locuções adverbiais, pois como se infere a partir de pesquisas em corpora com advérbios como hoje (ex.: Hoje decide-se a passagem à final) ou com locuções adverbiais como mais tarde (ex.: Mais tarde compra-se outra lente), a tendência na norma europeia é para a colocação do pronome após o verbo. A ideia de que alguns advérbios (e não a sua totalidade) atraem o clítico é aceite até por gramáticos mais tradicionais, como Celso Cunha e Lindley Cintra, que referem, na página 313 da sua Nova Gramática do Português Contemporâneo, que a língua portuguesa tende para a próclise «[...] quando o verbo vem antecedido de certos advérbios (bem, mal, ainda, já, sempre, só, talvez, etc.) ou expressões adverbiais, e não há pausa que os separe».

No Brasil, a tendência generalizada, sobretudo no registo coloquial de língua, é para a colocação do pronome antes do verbo (ex.: Ele me mostrou o quadro). Daí a relativa estranheza que uma frase como Amanhã celebra-se o Dia Mundial do Livro possa causar a falantes brasileiros que produzirão mais naturalmente um enunciado como Amanhã se celebra o Dia Mundial do Livro. O gramático brasileiro Evanildo Bechara afirma, na página 589 da sua Moderna Gramática Portuguesa, que «Não se pospõe pronome átono a verbo modificado diretamente por advérbio (isto é, sem pausa entre os dois, indicada ou não por vírgula) ou precedido de palavra de sentido negativo.». Contrariamente a Celso Cunha e Lindley Cintra, Bechara propõe um critério para o uso de próclise que parece englobar a totalidade dos advérbios. Resta saber se se trata de um critério formulado a partir do tendência brasileira para a próclise ou de uma extensão da regra formulada pela gramática tradicional. Estatisticamente, porém, é inequívoca a diferença de uso entre as duas normas do português.