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rasgardes

A forma rasgardespode ser [segunda pessoa plural do futuro do conjuntivo de rasgarrasgar] ou [segunda pessoa plural infinitivo flexionado de rasgarrasgar].

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rasgarrasgar
( ras·gar

ras·gar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Romper, lacerar, abrir rasgão.CERZIR, COSER, UNIR

2. Golpear, ferir.

3. Praticar (uma abertura).

4. Abrir fenda ou buraco em.

5. Sulcar.

6. Traçar, desobstruir, dar acesso.

7. Dissipar.

8. Arrancar, separar.

9. Alargar, espaçar.

10. [Figurado] [Figurado] Alancear, compungir.

11. Agravar, avivar.

12. Desfazer, rescindir.

13. Cavar, lavrar.


verbo intransitivo

14. Assomar despontar.


verbo pronominal

15. Romper-se, fender-se.

16. Dar-se a conhecer, patentear-se.

17. Alargar-se, estender-se.

18. Separar-se, cindir-se.

19. Sentir dor profunda.

rasgardesrasgardes

Auxiliares de tradução

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Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.




Gostaria de saber se se pode distinguir a palavra 'garnisé' em garniso (masc) e garnisa (fem.) A dúvida prende-se quanto à forma de distinguir quanto ao género.
A palavra garnisé, para além de adjectivo uniforme (ex.: galo garnisé, galinha garnisé), pode também ser usada como substantivo comum de dois (possui uma mesma forma para os dois géneros), flexionando apenas em número (ex.: tinha algumas garnisés na capoeira; o garnisé cantou) e não apresentando, portanto, as flexões de género que refere. Neste tipo de substantivos, o feminino ou o masculino é indicado pelos determinantes com que coocorrem (nos exemplos acima, algumas e o), que flexionam em género, consoante o sexo do referente.