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pão-de-açúcar

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pãopão
Imagem

Alimento feito de massa de farinha de cereais cozida num forno (ex.: pão de milho; pão de trigo).


nome masculino

1. Alimento feito de massa de farinha de cereais cozida num forno (ex.: pão de milho; pão de trigo).Imagem

2. Massa desse alimento antes de ser cozida.

3. Objecto em forma ou com aspecto de pão.

4. [Figurado] [Figurado] O que é indispensável para viver; conjunto dos meios de subsistência (ex.: começou a trabalhar para ganhar o pão). = SUSTENTO

5. [Figurado] [Figurado] Alimento essencial (ex.: a castanha era o pão de algumas regiões em Portugal).

6. Qualquer cereal usado para panificação (ex.: semear o pão).

7. Seara ou conjunto de searas.

8. [Liturgia] [Liturgia] Hóstia consagrada.

9. [Informal] [Informal] Pessoa considerada fisicamente muito atraente (ex.: o colega dela é um pão).

10. Massa consistente que se assemelha à do pão antes de ser cozida (ex.: pão de barro).


a pão e laranja(s)

Quase na miséria; sem grandes recursos para sobreviver.

amassar o pão com o suor do rosto

Ganhar a vida à custa de muito trabalho.

comer o pão que o Diabo amassou

Sofrer privações.

pão árabe

[Culinária] [Culinária]  Pão de trigo, redondo e achatado, tradicional da cozinha do Médio Oriente e do Mediterrâneo. = PÃO PITA, PÃO SÍRIO, PITA

pão ázimo

Pão sem fermento de que se fazem hóstias, obreias, etc.

pão celeste

[Liturgia católica] [Liturgia católica]  O mesmo que pão da alma.

pão da alma

[Liturgia católica] [Liturgia católica]  Hóstia consagrada. = PÃO CELESTE, PÃO DO CÉU

pão de açúcar

Cone de açúcar cristalizado retirado das formas.Imagem

pão de deus

[Culinária] [Culinária]  Bolo arredondado, com cobertura de coco e creme de ovo.

pão de forma

[Culinária] [Culinária]  Pão com a forma de um paralelepípedo, que, fatiado, é usado geralmente para sanduíches e torradas.

[Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Automóvel de marca Volkswagen, modelo Tipo 2 ou sucedâneo, cujo formato comprido e linhas arredondadas lembra esse pão. (Equivalente no português do Brasil: kombi.)

pão de leite

[Culinária] [Culinária]  Pão leve, com uma percentagem de leite em vez de água.

pão de lenha

Pão que é cozido em forno de lenha e que geralmente tem miolo macio e côdea estaladiça.Imagem

pão de munição

Pão de ração militar.

pão de queijo

[Culinária] [Culinária]  Bolinho salgado, geralmente pequeno e assado no forno, feito com polvilho, ovos, leite, manteiga ou óleo vegetal e queijo ralado (ex.: o lanche inclui café e pães de queijo).Imagem

pão de saluga

Pão de trigo que não tem mistura.

pão de saruga

O mesmo que pão de saluga.

pão do céu

[Liturgia] [Liturgia]  O mesmo que pão da alma.

pão do espírito

A instrução; a educação.

pão francês

[Culinária] [Culinária]  Pão de formato alongado e de crosta dourada e estaladiça. = BAGUETE

pão integral

[Culinária] [Culinária]  Pão em que entra farinha não branqueada e sêmea.

pão, pão, queijo, queijo

[Informal] [Informal] Diz-se de quem ou do que é franco ou directo.

pão pita

[Culinária] [Culinária]  Pão de trigo, redondo e achatado, tradicional da cozinha do Médio Oriente e do Mediterrâneo. = PÃO ÁRABE, PÃO SÍRIO, PITA

pão ralado

[Portugal] [Portugal] [Culinária] [Culinária]  Pão previamente tostado e reduzido a migalhas por meio de um ralador ou de uma máquina especial, muito usado em culinária. (Equivalente no português do Brasil: farinha de rosca.)

pão seco

Aquele que se come sem qualquer conduto.

pão sem sal

[Informal] [Informal] Pessoa ou coisa banal, sem graça. = PÃOZINHO SEM SAL

pão sírio

[Brasil] [Brasil] [Culinária] [Culinária]  O mesmo que pão árabe.

pôr a pão e água

Castigar severamente.

tirar o pão a alguém

Prejudicar alguém de forma que não possa angariar os meios de subsistência.

etimologiaOrigem etimológica:latim panis, -is.

vistoPlural: pães.
iconPlural: pães.
Colectivo:Coletivo:Coletivo:fornada.
pão-de-açúcarpão-de-açúcar

Esta palavra no dicionário



Dúvidas linguísticas



Qual a maneira correcta de escrever o nome da freguesia alentejana Évoramonte, Evoramonte, Évora Monte, Évora-Monte? Não encontro consenso...
A grafia correcta desta povoação alentejana deverá ser Évora Monte, segundo as principais obras de referência, nomeadamente o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra: Editora Coimbra, 1966) ou o Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado (Lisboa: Livros Horizonte, 2003). Do ponto de vista oficial, também é a forma Évora Monte que consta no Sistema de Informação e Gestão do Recenseamento Eleitoral, da Direcção Geral da Administração Interna e na lista de freguesias publicada pelo STAPE em 2005.

No Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, José Pedro Machado refere que o nome da povoação “está por Évora do monte ou Évora a do monte” e apresenta-nos uma abonação do que deverá ser a mais antiga ocorrência conhecida deste topónimo: Euoramonti (ocorre em 1271, na Chancelaria de D. Afonso III), o que, de alguma forma, poderá explicar a forma Evoramonte, que é desaconselhável. Esta forma é, no entanto, bastante frequente, provavelmente também por analogia com outros topónimos em que a palavra monte se aglutinou com outras palavras, como Belmonte, Vaiamonte ou Videmonte.

A grafia Évora-Monte é de evitar e a forma Évoramonte é claramente violadora das regras ortográficas do português, uma vez que as palavras em português só podem ser graficamente acentuadas numa das três últimas sílabas.




Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.