PT
BR
Pesquisar
Definições



puxardes

A forma puxardespode ser [segunda pessoa plural do futuro do conjuntivo de puxarpuxar] ou [segunda pessoa plural infinitivo flexionado de puxarpuxar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
puxarpuxar
( pu·xar

pu·xar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Tirar ou mover para si.

2. Ir tirando após si.

3. Tirar de cima para baixo, de baixo para cima, de dentro para fora ou vice-versa.

4. Esticar, estender.

5. [Figurado] [Figurado] Incitar, instigar.

6. Suscitar, promover.

7. Avivar, desenvolver, fazer aparecer.

8. Reclamar, pedir, exigir, trazer consigo a necessidade de.

9. Excitar o desejo de beber.

10. Jogar de mão.

11. Passar o metal pela fileira para o tornar em arame.

12. Desviar ou prolongar um ponto de fornecimento de (água, electricidade, telefone, etc.).

13. [Culinária] [Culinária] Apurar.

14. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Fumar marijuana (ex.: puxar fumo). = QUEIMAR


verbo intransitivo

15. Fazer sair com violência, arrancar.

16. Tirar com força, fazer esticar.

17. Incitar, excitar, promover.

18. Custar caro.

19. Tender, parecer-se.

20. Trabalhar, procurar o seu interesse.

21. Fazer recordar.

22. Borbulhar, rebentar, desenvolver-se.

23. Atrair.

24. Fazer força para defecar.

25. [Regionalismo] [Regionalismo] Jogar o pau.

puxardespuxardes

Auxiliares de tradução

Traduzir "puxardes" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.