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programado

A forma programadopode ser [masculino singular particípio passado de programarprogramar] ou [adjectivoadjetivo].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
programadoprogramado
( pro·gra·ma·do

pro·gra·ma·do

)


adjectivoadjetivo

1. De que se fez um programa.

2. Que se planeou. = PLANEADO


ensino programado

Método de ensino que consiste em adaptar a matéria a ensinar às possibilidades de absorção de cada indivíduo (maior ou menor rapidez, repetições mais ou menos numerosas), segundo um programa que divide essa matéria em elementos curtos, facilmente assimiláveis, colocados quer numa mesma ordem, de dificuldade crescente, quer numa ordem que depende em cada etapa das aquisições anteriores do indivíduo.

programarprogramar
( pro·gra·mar

pro·gra·mar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Estabelecer o programa de um cinema, de uma emissão de rádio ou televisão, de um evento, de uma instituição cultural, etc.

2. Estabelecer um plano para fazer algo. = PLANEAR, PLANIFICAR

3. Fornecer instruções a uma máquina ou a um mecanismo para um procedimento automático (ex.: programar a máquina de lavar; programar o alarme).

4. [Informática] [Informática] Dividir o problema entregue ao computador ou ao calculador em instruções codificadas e aceitáveis pela máquina.


verbo transitivo e pronominal

5. Submeter ou submeter-se a uma rotina ou aprendizagem para reagir de determinada maneira.

etimologiaOrigem etimológica:programa + -ar.

Auxiliares de tradução

Traduzir "programado" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



A palavra seje existe? Tenho um colega que diz que esta palavra pode ser usada na nossa língua.
Eu disse para ele que esta palavra não existe. Estou certo ou errado?
A palavra seje não existe. Ela é erradamente utilizada em vez de seja, a forma correcta do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) do verbo ser. Frases como “Seje bem-vindo!”, “Seje feita a sua vontade.” ou “Por favor, seje sincero.” são cada vez mais frequentes, apesar de erradas (o correcto é: “Seja bem-vindo!”, “Seja feita a sua vontade.” e “Por favor, seja sincero.”). A ocorrência regular de seje pode dever-se a influências de falares mais regionais ou populares, ou até mesmo a alguma desatenção por parte do falante, mas não deixa de ser um erro.



Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.