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privados

A forma privadospode ser [masculino plural de privadoprivado] ou [masculino plural particípio passado de privarprivar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
privarprivar
( pri·var

pri·var

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Desapossar.

2. Tirar alguma coisa a. = ABSTER

3. Conviver intimamente, tratar de perto, ter valimento (ex.: privar com a classe política).


verbo pronominal

4. Tirar a si próprio o gozo de alguma coisa. = ABSTER-SE

etimologiaOrigem etimológica:latim privo, -are, pôr à parte, isentar, tirar, despojar.

privadoprivado
( pri·va·do

pri·va·do

)


adjectivoadjetivo

1. Que é condicionado ou reservado (ex.: acesso privado a um edifício). = PARTICULARPÚBLICO

2. Que diz respeito à intimidade de um indivíduo (ex.: pensamentos privados). = ÍNTIMO, PARTICULAR, PESSOALPÚBLICO

3. Que não pertence ao Estado (ex.: empresa privada).PÚBLICO

4. Que está desprovido de algo ou de alguém (ex.: homem privado de liberdade). = DESTITUÍDO, FALTO


nome masculino

5. Indivíduo que goza dos favores de alguém e que é seu confidente. = FAVORITO, VALIDO

6. Sector de uma actividade que não está subordinada ao Estado.

etimologiaOrigem etimológica:latim privatus, -a, -um.

privadosprivados

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.




Devo dizer em Porto Moniz ou no Porto Moniz (Porto Moniz é um município)?
Como poderá verificar na resposta topónimos com e sem artigos, esta questão não pode ter uma resposta peremptória, pois as poucas e vagas regras enunciadas por alguns prontuários têm muitos contra-exemplos.

No caso de Porto Moniz, este topónimo madeirense enquadra-se na regra que defende que não se usa geralmente o artigo com os nomes das cidades, localidades e ilhas, regra que tem, contudo, muitas excepções. Nesse caso, seria mais indicado em Porto Moniz.

Por outro lado, não pode ser ignorado o facto de os falantes madeirenses geralmente colocarem artigo neste caso (no Porto Moniz, mas também no Porto da Cruz ou no Porto Santo, outros dois casos em que o mesmo problema se coloca). Do ponto de vista lógico, e uma vez que a regras das gramáticas são vagas, este pode ser o melhor critério para decidir utilizar o artigo com este topónimo.

Pelos motivos acima apontados, pode afirmar-se que nenhuma das duas opções está incorrecta, uma (em Porto Moniz) seguindo as indicações vagas e pouco fundamentadas de algumas gramáticas, outra (no Porto Moniz) podendo ser justificada pelo facto de os habitantes da própria localidade utilizarem o artigo antes do topónimo e também pelo facto de a palavra Porto ter origem num nome comum a que se junta uma outra denominação (no caso, o antropónimo Moniz que, segundo José Pedro Machado, no Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, corresponde a “um dos mais antigos povoadores da ilha”).