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preguiça

A forma preguiçapode ser [segunda pessoa singular do imperativo de preguiçarpreguiçar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de preguiçarpreguiçar] ou [nome feminino].

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preguiçapreguiça
( pre·gui·ça

pre·gui·ça

)


nome feminino

1. Propensão para não trabalhar. = INDOLÊNCIA, MANDRIICE, ÓCIO, VADIAGEM

2. Gosto de estar na cama ou de se levantar tarde.

3. Demora ou lentidão em agir. = VAGAR

4. Pau grosso em que estão pregadas as cangalhas da moega da atafona.

5. Corda que dirige o peso que se vai guindando para este não tocar na parede ou não se prender em alguma escabrosidade.

6. [Zoologia] [Zoologia] Designação comum a vários mamíferos arborícolas desdentados, de movimentos lentos, encontrados na América Central e do Sul.

7. [Serralharia] [Serralharia] Aparelho para descansar ou encostar uma barra de ferro em que se trabalha.

8. [Brasil] [Brasil] Lomba, lombeira.

etimologiaOrigem etimológica:latim pigritia, -ae, lentidão, vagar, preguiça.

preguiçarpreguiçar
( pre·gui·çar

pre·gui·çar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

Andar ou proceder com preguiça. = MANDRIAR, VADIAR

etimologiaOrigem etimológica:preguiça + -ar.

preguiçapreguiça

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Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Gostaria que me esclarecessem acerca da leitura da palavra austero. Na 2ª sílaba dever-se-á ler como uma vogal aberta ou fechada? Ainda que a palavra em questão não contenha qualquer acento, qual a forma de leitura: áustero ou austéro?
O adjectivo austero é uma palavra grave, isto é, tem o acento de intensidade na penúltima sílaba (austero) e a pronúncia da vogal desta sílaba deverá ser e aberto (idêntico ao e da palavra ). Se esta palavra fosse esdrúxula, isto é, acentuada na antepenúltima sílaba, teria de apresentar acento gráfico (*áustero; o asterisco indica incorrecção ortográfica), como todas as palavras esdrúxulas do português (ex.: antídoto, cálice, cómico, técnico, telúrico).