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pocito

A forma pocitoé [derivação masculino singular de poçopoço].

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poçopoço
|pô| |pô|
( po·ço

po·ço

)
Imagem

Cova funda aberta no solo para exploração de água.


nome masculino

1. Cova funda aberta no solo para exploração de água.Imagem = FURO

2. Buraco ou estrutura destinada a acumular água.

3. Buraco feito para exploração de algum material do subsolo.

4. Sítio onde os rios, ribeiros, etc., apresentam maior profundidade. = ABISMO, PEGO

5. Abertura feita para se descer a uma mina.

6. Altura do navio desde a aresta superior até ao convés.

7. Pessoa que acumula grande quantidade de algo (ex.: poço de ciência, poço de sabedoria).


interjeição

8. Expressão que indica desagrado ou irritação.


poço da orquestra

Espaço onde se pode instalar a orquestra, em certos teatros, localizado entre o palco e a plateia, num nível inferior a ambos.

poço de ar

Massa de ar que faz com que os aviões percam subitamente altitude, geralmente durante um espaço curto de tempo. = BOLSA DE AR

poço de visita

Abertura na via pública, por vezes permitindo a entrada de uma pessoa, utilizada geralmente para permitir o acesso a sistemas de saneamento, de drenagem de águas ou esgotos, mas também de sistemas hidráulicos, eléctricos ou de telecomunicações. = BUEIRO

etimologiaOrigem etimológica:latim puteus, -i.

vistoPlural: poços |pó|.
iconPlural: poços |pó|.
Ver também resposta à dúvida: plural com alteração do timbre da vogal tónica.
pocitopocito


Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.




Gostaria de saber se é correto pronunciar o -x- da palavra sexta-feira, ou será se[s]ta-feira?
A palavra sexta-feira tem pronúncias diferentes no português europeu e no português do Brasil. Assim, no português europeu, o -x- de sexta é geralmente pronunciado como o -ch- de chá); no português do Brasil, a pronúncia mais usual desse -x- é como o s- de saco.