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piratazinho

A forma piratazinhoé [derivação masculino singular de piratapirata].

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piratapirata
( pi·ra·ta

pi·ra·ta

)


nome de dois géneros

1. Pessoa que cruza os mares para roubar os navios. = CORSÁRIO

2. Navio de piratas. = CORSÁRIO

3. Pessoa que rouba bens de outrem. = LADRÃO

4. [Figurado] [Figurado] Pessoa que enriquece à custa de outrem por exacções violentas.

5. Pessoa sem escrúpulos.

6. [Informal] [Informal] Sujeito ardiloso. = MALANDRO

7. [Gíria] [Gíria] Cabo de polícia.

8. [Brasil, Figurado] [Brasil, Figurado] Namorador, sedutor.


adjectivo de dois génerosadjetivo de dois géneros

9. Relativo ao corso ou à pirataria (ex.: barco pirata).

10. Que corresponde a uma reprodução ilegal de objectos ou conteúdos protegidos por direitos autorais (ex.: cópia pirata; filme pirata; jogos piratas).

11. Que existe ou funciona de forma ilegal ou sem autorização (ex.: emissão pirata; rádio pirata; televisão pirata).


pirata do ar

Pessoa estranha à tripulação que desvia um avião da sua rota, geralmente para reivindicar algo.

pirata informático

[Informática] [Informática]  Pessoa que, devido aos seus conhecimentos de informática, nomeadamente de programação, consegue ludibriar a segurança de sistemas informáticos, acedendo de forma ilegal ao seu conteúdo. = CIBERPIRATA

etimologiaOrigem etimológica:latim pirata, -ae.
piratazinhopiratazinho


Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Já tentei de várias formas tentar descobrir o significado da palavra papilocopista ou papiloscopista, porém até o presente momento não obtive resultado. Será que vocês são capazes de descobrir a origem da mesma e seu significado?
A forma correcta é papiloscopista. Trata-se de um neologismo muito frequente no Brasil que designa o especialista que recolhe impressões digitais das papilas dos dedos. O termo dactiloscopista (sem “c” no Brasil: datiloscopista) aparece registado com o mesmo significado.