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piquetes

A forma piquetespode ser [masculino plural de piquetepiquete] ou [segunda pessoa singular do presente do conjuntivo de piquetarpiquetar].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
piquetarpiquetar
( pi·que·tar

pi·que·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

Cravar estacas em (um terreno) ao estudar-se o traçado de uma estrada.

piquetepiquete
|ê| |ê|
( pi·que·te

pi·que·te

)


nome masculino

1. [Militar] [Militar] Pequeno corpo de tropa que forma guarda avançada ou pronta à primeira voz.

2. Força que se nomeia diariamente nos corpos para limpeza do quartel e para sair em caso de urgência.

3. Número de empregados nomeados para um serviço distribuído por turno, fora das horas do serviço regular.

4. Serviço fora das horas do serviço regular.


piquete de greve

Grupo de grevistas geralmente colocados à entrada do local de trabalho que asseguram a execução das instruções de greve.

piquete de incêndio

Destacamento de bombeiros formados para a luta contra o incêndio.

piquete de polícia

Plantão (motorizado) de polícia.

etimologiaOrigem etimológica:francês piquet.

Auxiliares de tradução

Traduzir "piquetes" para: Espanhol Francês Inglês

Anagramas



Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta: perda de tempo ou perca de tempo?
As formas perda e perca são sinónimas, e encontram-se registadas como tal, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra Editora, 1966) e em dicionários como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002).

No entanto, a forma preferencial é perda, uma vez que a variante perca tem origem mais popular, devendo ser utilizada apenas em contextos mais informais.




Qual a função sintáctica de «a médico, confessor e advogado» na frase «a médico, confessor e advogado nunca enganes»: A. complemento indirecto B. complemento directo C. sujeito
A frase que refere é em tudo semelhante à que é apresentada na Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, 14.ª ed., p. 143), como exemplo de uma frase com objecto (ou complemento) directo preposicionado. O constituinte sintáctico a médico, confessor e advogado desempenha aqui a função de complemento directo, ainda que preposicionado, pois, se por regra o complemento directo não é introduzido por preposição, neste caso, e segundo a mesma gramática, “o emprego da preposição não obrigatória transmite à relação um vigor novo, pois o reforço que advém do conteúdo significativo da preposição é sempre um elemento intensificador e clarificador da relação verbo-objecto” (p. 555). Os complementos directos preposicionados contêm normalmente a preposição a e são estruturas algo raras na língua actual; têm como principal função a desambiguação dos constituintes, especialmente quando há inversão da ordem canónica ou elisão do verbo (ex.: ao médico enganou o rapaz e ao confessor a rapariga), ou a ênfase de um constituinte, normalmente em estruturas ligadas a verbos como adorar, amar, bendizer, estimar (ex.: os crentes amam a Deus; estima muito aos teus pais).