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órfã

pupila | n. f.

Órfã que está sob a direcção de um tutor....


órfã | n. f.

Flexão feminina de órfão....


orfanado | n. m.

Qualidade de órfão....


orfanato | n. m.

Instituição que acolhe e educa órfãos....


orfanologia | n. f.

Legislação relativa aos órfãos....


hospício | n. m.

Casa ou estabelecimento de caridade onde se recolhem órfãos, enfermos, velhos, abandonados....


curador | adj. n. m. | n. m.

Que ou o que cura....


paroxítono | adj. | n. m.

Palavra que tem o acento tónico na penúltima sílaba (ex.: amamos, degredo, ilha, órfão, tudo são exemplos de paroxítonos)....


orfeão | n. m.

Sociedade recreativa de canto coral....


pupilo | n. m.

Menor, geralmente órfão, que está sob a direcção de um tutor....


orfanar | v. tr.

Deixar órfão....


órfão | adj. n. m. | adj.

Diz-se da ou pessoa menor privada de pai, de mãe ou de ambos os pais....


Ofício público que, na cidade do Porto, tinha de olhar pelos enjeitados e levá-los ao juiz dos órfãos....



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.




Agradecia que me informassem se a palavra "desmotivante" pode ser ou não utilizada no nosso vocabulário português de Portugal?
Como poderá confirmar no Dicionário Priberam, a palavra desmotivante tem o significado "que desmotiva" e encontra-se correctamente formada (pela aposição do sufixo -ante, muito produtivo em português, ao verbo desmotivar), apesar de não estar registada na maioria dos dicionários.

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