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árctica

beluga | n. f.

Mamífero cetáceo (Delphinapterus leucas), de cor branca, que se encontra principalmente nas águas do círculo polar árctico....


permafrost | n. m.

Tipo de solo, composto de terra, rochas e sedimentos, que se mantém permanentemente gelado, nomeadamente na região árctica....


pergelissolo | n. m.

Tipo de solo, composto de terra, rochas e sedimentos, que se mantém permanentemente gelado, nomeadamente na região árctica (ex.: degelo do pergelissolo pode acelerar aquecimento global)....


inuíte | adj. 2 g. n. 2 g. | n. m.

Que ou quem pertence aos inuítes, povo esquimó da região árctica que abrange o Alasca, a Gronelândia e parte do Canadá....


esquimó | adj. 2 g. n. 2 g. | n. m.

Diz-se dos indivíduos naturais das regiões árcticas, nomeadamente da região que abrange o Alasca, a Gronelândia e parte do Canadá....


morsa | n. f.

Mamífero anfíbio dos mares das regiões árcticas cujo macho tem enormes caninos superiores. (Comprimento de 5 m; peso 1 tonelada; ordem dos pinípedes.)...


arcturo | n. m.

Pólo Norte ou região árctica, por oposição ao austro....


Pequena raposa (Alopex lagopus ou Vulpes lagopus) de pelagem densa, branca no Inverno e pardacenta no Verão, nativa das regiões árcticas....


Ave (Anser albifrons) da família dos anatídeos, de tamanho médio, patas avermelhadas, plumagem cinzenta e testa branca, que nidifica em zonas árcticas....


Peixe marinho demersal (Gadus morhua) da família dos gadídeos, entre o acastanhado e o esverdeado, com pequenas manchas redondas no dorso, ventre prateado e uma linha clara horizontal levemente curva nos flancos, maxilar superior saliente e maxilar inferior com barbilhão, encontrado nas águas frias do Atlântico norte e do Árctico....


norte | n. m. | adj. 2 g.

Conjunto das regiões árcticas....


círculo | n. m.

Figura plana cuja periferia, circunferência, está toda a igual distância do seu centro....


malamute | n. m.

Raça de cães robustos de médio porte, de olhos acastanhados, orelhas triangulares erectas, pelagem média, dupla e espessa, cabeça larga em relação ao corpo, originária da região árctica....


pólo | n. m.

Cada uma das extremidades do eixo imaginário em torno do qual a esfera celeste parece dar uma volta completa em 24 horas....


husky | n. m.

Raça de cães robustos de médio porte, de olhos geralmente claros, orelhas triangulares erectas e pelagem média, densa e espessa, originária da região árctica....


porta-contêineres | adj. 2 g. 2 núm. | n. m. 2 núm.

Que se destina ao transporte de contêineres ou grandes recipientes usados para transporte de mercadorias (ex.: camião porta-contêineres; chassis porta-contêineres; embarcação porta-contêineres; vagões porta-contentores)....


Ave caradriiforme (Sterna paradisaea) da família dos larídeos....


Ave caradriiforme (Stercorarius pomarinus) da família dos estercorariídeos....


raposa-polar | n. f.

Pequena raposa (Alopex lagopus ou Vulpes lagopus) de pelagem densa, branca no Inverno e pardacenta no Verão, nativa das regiões árcticas....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se, se eu escrever como escrevia anteriormente (com a ortografia anterior ao Acordo Ortográfico), está ortograficamente errado ou também é aceite? Exemplo: "correcto" ou "correto"? Qual deles está oficialmente? Ou estarão os dois?
Quando o novo Acordo Ortográfico estiver em vigor em Portugal, apenas a forma "correto" será considerada ortograficamente certa, correspondendo a forma "correcto" a uma grafia anterior à vigência do acordo, uma vez que este preconiza que não sejam escritas as consoantes que não são proferidas na chamada norma culta (base IV, 1.º, alínea b).
O utilizador da língua pode optar por utilizar a nova ortografia ou não, uma vez que não pratica qualquer ilícito contravencional, isto é, manter a ortografia anterior ao novo Acordo Ortográfico não tem qualquer consequência legal, mesmo após o período de transição de 6 anos previsto legalmente (em Portugal). No entanto, quando houver uma generalização da nova ortografia, nomeadamente na comunicação social e em contexto escolar, pode ser importante e útil a aprendizagem dessa nova ortografia por motivos sociais e profissionais. A partir de determinada altura, a noção de erro ortográfico vai abranger formas que actualmente são práticas correntes, da mesma forma que actualmente são considerados erros ortográficos práticas ortográficas alteradas pelo Acordo de 1945 (como diccionário ou sciência), ou pela alteração de 1973 (como pràticamente ou sòzinho).




"Incindível" é uma palavra do português de Portugal?
Apesar de não estar incluído na nomenclatura do Dicionário da Língua Portuguesa On-Line, o adjectivo incindível encontra-se registado noutros dicionários de língua portuguesa, tendo também ocorrências em corpora e em motores de pesquisa da Internet. O registo lexicográfico do termo não é, porém, unânime quanto à sua definição.

Assim, o Dicionário Lello Prático Ilustrado (Porto, Lello Editores, 2004) regista os termos incindir ("que não se pode dividir, separar ou cortar" [sic]) e incindível ("que não se pode separar"), o que pressupõe uma formação por prefixação com aposição do prefixo de negação in- ao verbo cindir (incindir será assim antónimo de cindir, que significa "separar") e ao adjectivo cindível (incindível será assim antónimo de cindível, que significa "separável"). Este uso do adjectivo incindível é corroborado por pesquisas em corpora e em motores de busca da Internet, sobretudo na área do direito (ex.: conjunto incindível, relações incindíveis), tanto em páginas portuguesas como em páginas brasileiras.

Por outro lado, o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) diz exactamente o contrário, registando o verbo incindir como sinónimo de cindir e o adjectivo incindível como sinónimo de cindível, o que pressupõe uma formação por prefixação com aposição do prefixo de “interioridade” ou de “movimento para dentro” in- ao verbo cindir e ao adjectivo cindível, formação em tudo análoga à que sucede com infiltrar e infiltrável, que não são antónimos de filtrar e de filtrável, respectivamente. As definições de incindir e incindível presentes no Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa são também as únicas apresentadas pelo Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa (3.ª ed., Curitiba, Positivo, 2004), apenas com indicação em incindir de se tratar de termo com origem no latim tardio inscindere (de in- + scindere “rachar, fender”).

Já o Grande Dicionário Língua Portuguesa (1ª ed., Porto, Porto Editora, 2004) regista incindir com o significado “efectuar incisão em; separar” mas incindível com o significado contrário “que não se pode cindir ou separar; inerente”; o mais correcto nestes casos teria sido o registo de duas entradas homónimas incindível, uma com o significado “que não se pode cindir” e outra com o sentido “que é passível de incindir”.

Pelo que acima foi dito, o adjectivo incindível encontra-se bem formado, mas tanto pode significar "que não se pode separar" e ser antónimo de cindível, uso aliás maioritário nas pesquisas efectuadas, como pode ser sinónimo de cindível e significar "que se pode separar", significado apenas atestado nos dicionários brasileiros referidos.


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