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zé-ninguém

diabo | n. m. | interj.

Cada um dos anjos maus....


lagalhé | n. 2 g.

Pessoa insignificante....


meijengro | adj. | n. m.

Que não se desenvolveu ou que definhou....


brochote | n. m.

Indivíduo insignificante, sem valor....


borra-botas | n. m. 2 núm.

Engraxador pouco habilidoso ou que presta mau serviço....


lheguelhé | n. 2 g.

Pessoa considerado insignificante....


leguelhé | n. 2 g.

Pessoa insignificante....


jagodes | n. m. 2 núm.

Pessoa inoportuna ou que atrapalha....


janistroques | n. 2 g. 2 núm.

Pessoa que se considera ter pouca importância....


morganho | n. m.

Ajuntamento, grupo....


Indivíduo com poucos recursos financeiros ou sem importância social....


alfarricoque | n. m.

Homem que se considera insignificante....


bereberé | n. 2 g.

Sujeito considerado sem valor....


mequetrefe | n. 2 g.

Pessoa reles, sem carácter....


nagalhé | n. 2 g.

Pessoa insignificante....


nhenhas | n. m. 2 núm.

Pessoa que se considera ter pouca importância....


maenga | n. m.

Soldado da polícia....


badameco | n. m.

Pasta para transportar papéis ou livros....


choninhas | adj. 2 g. 2 núm. n. 2 g. 2 núm.

Que ou quem é magro e enfezado....



Dúvidas linguísticas



Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.




Qual é a diferença entre as duas seguintes expressões: "Pelo presente, vimos [...]" e "Pela presente, vimos [...]"?
O adjectivo presente é uniforme, isto é, apresenta uma mesma forma para o feminino (ex.: as pessoas presentes emocionaram-se) e para o masculino (ex.: os rapazes presentes emocionaram-se).

Na acepção que significa “que está à vista”, presente precede habitualmente o nome que modifica (ex.: a presente encomenda; o presente testamento). É muito frequente encontrá-lo no discurso fazendo referência ao suporte, geralmente escrito, que veicula determinada informação (telegrama, carta, mensagem electrónica, etc.); por vezes é também possível encontrar apenas o adjectivo presente, antecedido de artigo, concordando este com o género do referente ausente (ex.: Pela presente [carta] vimos anunciar o fim dos serviços contratados; Pelo presente [comunicado] vimos esclarecer os associados).

Assim sendo, as duas expressões que refere estão correctas, desde que respeitem o género do referente que modificam.


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