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espoleta

A forma espoletapode ser [segunda pessoa singular do imperativo de espoletarespoletar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de espoletarespoletar], [adjectivo de dois géneros e nome de dois génerosadjetivo de dois géneros e nome de dois géneros], [nome de dois géneros], [nome feminino] ou [nome masculino].

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espoletaespoleta
|ê| |ê|
( es·po·le·ta

es·po·le·ta

)


nome feminino

1. [Armamento] [Armamento] Artefacto de metal ou madeira que determina a inflamação da carga, nos projécteis ocos.

2. [Armamento] [Armamento] Escorva em forma de pequeno tubo.


nome de dois géneros

3. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Pessoa considerada insignificante. = ZÉ-NINGUÉM


nome masculino

4. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Guarda-costas ou valentão que acompanha uma fazendeiro para o defender.


adjectivo de dois géneros e nome de dois génerosadjetivo de dois géneros e nome de dois géneros

5. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Que ou o que é muito activo, agitado ou irrequieto (ex.: a gatinha está muito espoleta; esse espoleta precisa acalmar um pouco).


espoleta de concussão

[Armamento] [Armamento]  Espoleta em que a inflamação se produz pelo choque de uma substância existente dentro da própria espoleta.

etimologiaOrigem etimológica: italiano spoletta.
espoletarespoletar
( es·po·le·tar

es·po·le·tar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo transitivo

1. Pôr espoleta em.DESPOLETAR

2. [Figurado] [Figurado] Dar início a; fazer surgir (ex.: a crise espoletou um conjunto de medidas drásticas). = DEFLAGRAR, DESENCADEAR, OCASIONAR, PROVOCAR

etimologiaOrigem etimológica: espoleta + -ar.
Ver também resposta à dúvida: despoletar.
espoletaespoleta

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Dúvidas linguísticas



Como se escreve, em números, um milhão? Com pontos, sem pontos e com espaços ou sem pontos e sem espaços? 1.000.000, 1 000 000 ou 1000000?
Não há qualquer norma ortográfica para o uso de um separador das classes de algarismos (unidades, milhares, milhões, etc.) ou para o separador das casas decimais, pois o Acordo Ortográfico de 1945 e o Acordo Ortográfico de 1990 (os textos legais reguladores da ortografia portuguesa) são omissos.

Há várias opiniões sobre o assunto e a maioria dos livros de estilo (veja-se, a título de exemplo, o texto disponibilizado pelo jornal Público no seu Livro de Estilo, artigo "Números", ponto 1.), prontuários e consultores linguísticos para o português defende o uso do ponto a separar as classes de algarismos (ex.: 1.000.000) e da vírgula para separar a parte inteira da parte decimal (ex.: 100,5).

Como se trata de uma questão de metrologia, mais do que de ortografia, a resolução n.º 10 (https://www.bipm.org/fr/CGPM/db/22/10/) da 22.ª Conferência Geral de Pesos e Medidas (Paris, 12 - 17 de Outubro de 2003) organizada pelo Bureau International des Poids et Mesures, em que Portugal participou, é importante e pode contribuir para a uniformização nesta questão (esta resolução apenas reforça a resolução n.º 7 [https://www.bipm.org/fr/CGPM/db/9/7/] da 9.ª Conferência ocorrida em 1948, que apontava no mesmo sentido): o símbolo do separador decimal poderá ser a vírgula ou o ponto (sobretudo nos países anglo-saxónicos e em teclados de computadores e calculadoras); apenas para facilitar a leitura, os números podem ser divididos em grupos de três algarismos (que correspondem às classes das unidades, milhares, milhões, etc.), a contar da direita, mas estes grupos não devem nunca ser separados por pontos ou por vírgulas (ex.: 1 000 000,5 ou 1 000 000.5 e não 1.000.000,5 ou 1,000,000.5).

Por respeito pelas convenções internacionais e por uma questão de rigor (é fácil de concluir que a utilização do ponto ou da vírgula para separar as classes de algarismos num número que contenha casas decimais pode gerar equívocos), é aconselhável não utilizar outro separador para as classes de algarismos senão o espaço (ex.: 1000000 ou 1 000 000).




Antes do acordo ortográfico escrevia desta forma a data no quadro para os meus alunos: "Terça-feira, 30 de Novembro de 2010". Depois do acordo, devo escrever a data desta forma (?): "terça-feira, 30 de novembro de 2010".
Com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, deixa de haver obrigatoriedade também em Portugal de maiusculizar os nomes dos meses e das estações do ano, como já acontecia na norma brasileira.

Também não é obrigatório o uso de maiúsculas nos dias da semana, o que já era uso generalizado em Portugal, conforme o disposto na base XXXIX do Acordo Ortográfico de 1945.

No entanto, não se altera a utilização tradicional das maiúsculas em início de frase ou de quaisquer outras sequências escritas (onde é frequente a oscilação com o uso de minúsculas), como divisões ou campos de textos escritos (títulos de capítulos, secções, assunto, data, referência, etc.) ou versos, sendo por isso justificável a maiúscula no início de uma data como Terça-feira, 30 de novembro de 2010.