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volteiem

Que salta de um lado para o outro....


volteante | adj. 2 g.

Que volteia (ex.: saia volteante)....


volteada | n. f.

Acto de correr o campo a fim de arrebanhar ou recolher os animais para o rodeio....


volteadura | n. f.

Acção ou efeito de voltear....


volteio | n. m.

Acto ou efeito de voltear....


volteador | adj. n. m.

Que ou aquele que volteia....


bolcar | v. tr.

Fazer cair, volteando....


bordejar | v. intr. | v. tr.

Navegar, mudando de rumo frequentemente, consoante a direcção do vento....


tresvoltear | v. tr.

Fazer girar três ou muitas vezes; voltear....


voltear | v. tr. | v. intr.

Dar voltas a; fazer girar; voltar frequentes vezes....


volver | v. tr. | v. intr. | v. intr. e pron. | n. m.

Voltar, erguer....


revienga | n. f.

Movimento que se faz para enganar o adversário ou esquivar-se a ele, geralmente com mudança de direcção....


escaramuçar | v. tr. | v. intr.

Combater em escaramuças....




Dúvidas linguísticas



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.




As expressões ter a ver com e ter que ver com são ambas admissíveis ou só uma delas é correcta?
As duas expressões citadas são semanticamente equivalentes.

Alguns puristas da língua têm considerado como galicismo a expressão ter a ver com, desaconselhando o seu uso. No entanto, este argumento apresenta-se frágil (como a maioria dos que condenam determinada forma ou expressão apenas por sofrer influência de uma outra língua), na medida em que a estrutura da locução ter que ver com possui uma estrutura menos canónica em termos das classes gramaticais que a compõem, pois o que surge na posição que corresponde habitualmente à de uma preposição em construções perifrásticas verbais (por favor, consulte também sobre este assunto a dúvida ter de/ter que).


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