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vilã

avilanado | adj.

Grosseiro, rústico, que tem modos de vilão....


almagre | n. m.

Sangue de vilão ou plebeu....


cavaleiro | n. m. | adj.

Homem que monta a cavalo....


vilã | adj. f. n. f.

Flexão feminina de vilão....


vilanaz | n. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Grande vilão....


vilanaço | adj. n. m.

O mesmo que vilanaz....


vilanesco | adj.

Relativo a vilão ou próprio dele....


vilania | n. f.

Qualidade do que é vilão....


vilão | adj. | adj. n. m. | n. m.

Relativo a vila....


supervilão | n. m.

Personagem que representa a maldade ou o lado mau numa obra de ficção e que tem poderes superiores às forças ou às faculdades humanas....


vilancete | n. m.

Composição poética em verso de pequena medida, geralmente curta e de carácter campesino, composta a partir de um mote....


vilancico | n. m.

Composição poética em verso de pequena medida, geralmente curta e de carácter campesino, composta a partir de um mote....


avilanar | v. tr. e pron.

Tornar(-se) vilão....


vilanizar | v. tr. e pron.

Tornar ou tornar-se vilão....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Tenho visto e utilizado com frequência a palavra contratualização; no entanto, não sei se a mesma realmente existe em português ou se provém de outra língua qualquer.
O substantivo contratualização é uma derivação do verbo contratualizar. Estas duas palavras seguem as regras de boa formação na língua portuguesa, pois a palavra contratualizar é formada com adjunção do sufixo -izar ao adjectivo contratual, formando um verbo com o significado aproximado de “dar carácter contratual” ou “estabelecer de forma contratual”. A palavra contratualização corresponde, por sua vez, à adjunção do sufixo -ção ao verbo, designando o “acto ou efeito de contratualizar”. Ambas as palavras usam dois sufixos (-izar e -ção) de alta produtividade em português na formação de neologismos (seguem o mesmo paradigma, por exemplo, dos pares actualizar/actualização, conceptualizar/conceptualização, visualizar/visualização) e uma pesquisa em corpora e motores de busca na internet evidencia o seu uso muito divulgado.

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