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vilãmente

A forma vilãmentepode ser [derivação de vilãovilão] ou [advérbio].

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vilãmentevilãmente
( vi·lã·men·te

vi·lã·men·te

)


advérbio

De modo vilão.

etimologiaOrigem etimológica:vilão + -mente.
vilãovilão
( vi·lão

vi·lão

)


adjectivoadjetivo

1. Relativo a vila.

2. [Figurado] [Figurado] Rústico, grosseiro.

3. Abjecto, baixo, sórdido, vil.


adjectivo e nome masculinoadjetivo e nome masculino

4. Que ou quem nasceu ou habita em vila.

5. Que ou quem habita uma zona rural. = CAMPONÊS

6. Que ou quem não pertence à nobreza.

7. Que ou quem tem qualidades morais negativas.

8. Que ou quem é desprezível.


nome masculino

9. Personagem que representa a maldade ou o lado mau numa obra de ficção.

10. Antiga dança popular.

11. [Portugal: Açores] [Portugal: Açores] Mascarado que faz parte das mouriscas.

12. [Portugal: Trás-os-Montes] [Portugal: Trás-os-Montes] Chouriço especial trasmontano.

vistoFeminino: vilã ou viloa. Plural: vilões, vilãos ou vilães.
etimologiaOrigem etimológica:latim *villanus, habitante de uma casa de campo.
iconFeminino: vilã ou viloa. Plural: vilões, vilãos ou vilães.
vilãmentevilãmente


Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta de colocar a frase: informamos que o seu cheque nos foi devolvido ou informamos que o seu cheque foi-nos devolvido.
Das construções frásicas que refere, a mais correcta é a que usa a próclise, isto é, a que apresenta o clítico antes da flexão do verbo ser (informamos que o seu cheque nos foi devolvido), visto que existe nesta frase uma conjunção subordinativa completiva (a conjunção que), responsável pela atracção do clítico para antes da locução verbal.



"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.