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viloas

avilanado | adj.

Grosseiro, rústico, que tem modos de vilão....


almagre | n. m.

Argila avermelhada que se emprega em certas indústrias e em pinturas grosseiras....


cavaleiro | n. m. | adj.

Homem que monta a cavalo....


vilã | adj. f. n. f.

Flexão feminina de vilão....


vilanaz | n. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Grande vilão....


vilanaço | adj. n. m.

O mesmo que vilanaz....


vilanesco | adj.

Relativo a vilão ou próprio dele....


vilania | n. f.

Qualidade do que é vilão....


vilão | adj. | adj. n. m. | n. m.

Relativo a vila....


supervilão | n. m.

Personagem que representa a maldade ou o lado mau numa obra de ficção e que tem poderes superiores às forças ou às faculdades humanas....


vilancete | n. m.

Composição poética em verso de pequena medida, geralmente curta e de carácter campesino, composta a partir de um mote....


vilancico | n. m.

Composição poética em verso de pequena medida, geralmente curta e de carácter campesino, composta a partir de um mote....


avilanar | v. tr. e pron.

Tornar(-se) vilão....


vilanizar | v. tr. e pron.

Tornar ou tornar-se vilão....



Dúvidas linguísticas



O particípio passado de imprimir é imprimido?! Que aconteceu ao impresso?!
De facto, impresso também é particípio passado de imprimir, pois este é um verbo que admite mais de um particípio passado, empregando-se geralmente esta forma com os auxiliares ser ou estar e a forma imprimido com os auxiliares ter ou haver.

Cunha e Cintra, na Nova Gramática do Português Contemporâneo [Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, p. 442], sugerem que o verbo imprimir só tem duplo particípio quando significa ‘estampar, gravar’, com o exemplo Este livro foi impresso em Portugal, e não quando significa ‘imprimir movimento’, com o exemplo Foi imprimida enorme velocidade ao carro).




Como se designam as palavras que derivam do mesmo étimo latino como mágoa, mancha e mácula?
As palavras mágoa, mancha e mácula (a este grupo poderia acrescentar-se as palavras malha e mangra) são exemplos de palavras divergentes, isto é, palavras com o mesmo étimo latino (macula, -ae) que evoluiu para várias formas diferentes. Neste caso específico, as palavras mágoa, mancha, malha ou mangra chegaram ao português por via popular, apresentando cada uma delas diferentes fenómenos regulares de evolução: mágoa sofreu a queda do -l- intervocálico e a sonorização do -c- intervocálico (macula > *macua > *magua > mágoa); mancha sofreu a nasalização do primeiro -a-, a queda do -u- intervocálico e a palatalização do grupo consonântico -cl- (macula > *mãcula > *mãcla > mancha); malha sofreu a queda do -u- intervocálico e a palatalização do grupo consonântico -cl- em -lh- (macula > *macla > malha); mangra sofreu a nasalização do primeiro -a-, a queda do -u- intervocálico, o rotacismo do -l- e a sonorização do -c- (macula > *mãcula > *mãcla > *mãcra > mangra). A palavra mácula chegou ao português por via erudita, apresentando uma forma quase idêntica ao étimo latino.

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