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vigoráramos

Legislação hispânica anterior ao século XIV, que vigorou na Península Ibérica durante o domínio visigótico....


vigência | n. f.

Qualidade, estado ou situação do que é vigente....


Prática que consiste em impor taxas de importação excessivamente altas....


interregno | n. m.

Intervalo entre dois reinados....


presidencialista | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Em que vigora ou domina o presidencialismo ou sistema político que atribui ao presidente prerrogativas e iniciativas de chefe de governo, independentemente da função que cabe ao parlamento (ex.: governo presidencialista; regime presidencialista)....


semipresidencialista | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Em que vigora ou domina o semipresidencialismo ou sistema político em que o presidente, eleito por sufrágio directo, tem alguns poderes e prerrogativas, mas não é o chefe do governo (ex.: estado semipresidencialista; regime semipresidencialista)....


vigorante | adj. 2 g.

Que vigora ou fortalece....


desvigorar | v. tr. | v. pron.

Tirar o vigor a....


repristinar | v. tr.

Restaurar a forma ou o aspecto primitivos de....


viger | v. intr.

Estar em vigor, estar em execução....


vigorar | v. tr. e intr. | v. intr.

Dar ou adquirir vigor....


estado | n. m.

Modo actual de ser (de pessoa ou coisa)....


lei | n. f.

Preceito ou regra estabelecida por direito....


valer | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Ter o valor de....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Existe na língua portuguesa "dativo de interesse" tal como existe em castelhano?
Em português, o pronome de interesse é de uso bastante frequente, sobretudo num nível de linguagem mais coloquial. Em frases como come-me a sopa ou tu não me sejas bisbilhoteiro, o dativo de interesse, ou dativo ético, tem função meramente expressiva ou enfática. Este tipo de construção indica que a pessoa que fala está claramente interessada na exortação que faz ou na realização do seu desejo ou da sua vontade.

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