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vesícula

cístico | adj.

Relativo à bexiga ou à vesícula biliar (ex.: canal cístico)....


miliar | adj. 2 g.

Aquela em que aparecem muitas vesículas como grãos de milho....


vesicular | adj. 2 g.

Que é relativo a vesícula....


Que não reflecte os ultra-sons e não origina ecos e que, por isso, não pode ser visualizado por meio de técnicas de ecografia ou ultra-sonografia (ex.: a vesícula tinha parede lisa e conteúdo líquido anecogénico)....


confluente | adj. 2 g. | n. m.

Diz-se das manchas eruptivas, de vesículas que se reúnem....


herpes | n. m. 2 núm.

Doença cutânea que se manifesta através da formação de pequenas vesículas em grupo (ex.: o herpes genital é sexualmente transmissível)....


hidátide | n. f.

Vesícula livre que se enquista nos tecidos e origina tumores....


coleciste | n. f.

Pequeno saco membranoso, na parte inferior do fígado, onde se acumula a bílis....


cistótomo | n. m.

Instrumento usado na cistotomia ou operação cirúrgica para extrair cálculos da bexiga ou da vesícula biliar....


vesicação | n. f.

Acto de produzir vesículas com uma substância irritante....


vesicante | adj. 2 g. | n. m. | n. m. pl.

Que produz vesículas ou bolhas na pele....


Qualquer doença da vesícula biliar (ex.: colecistopatia aguda; colecistopatia calculosa)....


Inflamação das ramificações terminais dos brônquios e das vesículas pulmonares....


espermatose | n. f.

Formação do esperma nas vesículas seminais....


espermólito | n. m.

Cálculo das vesículas seminais ou dos canais espermáticos....


fel | n. m.

Humor muito amargo contido numa vesícula aderente ao glóbulo do fígado....


frieira | n. f.

Afecção da pele dos pés, geralmente entre os dedos ou na planta do pé, provocada por fungos parasitas, que se manifesta em prurido, fissuras, descamação e pequenas vesículas....



Dúvidas linguísticas



Gostava de saber se a palavra anti-terrorista é hifenizada ou não.
Deve escrever-se antiterrorista e não anti-terrorista, quer se escreva de acordo com o Acordo Ortográfico de 1945 (cf. Base XXIX), quer de acordo com Acordo Ortográfico de 1990 (cf. Base XVI).

Segundo o Acordo Ortográfico de 1945, o elemento de formação anti- apenas deve ser ligado por hífen a palavras que comecem por h (ex.: anti-higiénico), i (ex.: anti-ibérico), r (ex.: anti-rugas) ou s (ex.: anti-semita).

Segundo o Acordo Ortográfico de 1990, o elemento de formação anti- apenas deve ser ligado por hífen a palavras que comecem por h ou por i (ex.: anti-higiénico, anti-ibérico). No caso de o elemento seguinte começar por r ou s, não deverá ser seguido de hífen e aquela consoante deve ser dobrada (ex.: antirrugas, antissemita).




Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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