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versificação

Diz-se do antigo verso grego ou latino composto de um espondeu, dois coriambos e um jambo....


glicónico | adj.

Diz-se do verso grego ou latino composto de um espondeu e dois dáctilos....


senário | adj.

Que contém seis unidades....


Diz-se do verso próprio do sirvente, poesia satírica da escola trovadoresca....


versífico | adj.

Relativo a versos ou à versificação....


miúro | adj.

Diz-se do verso hexâmetro terminado por um jambo....


Relativo a monóstrofe ou a composição poética que só tem uma estrofe....


solto | adj.

Que se soltou....


Diz-se do verso grego ou latino a que não faltam nem sobejam sílabas....


décima | n. f.

Uma das dez partes iguais em que se pode dividir uma coisa....


medida | n. f.

Quantidade fixa que serve para avaliar extensões ou quantidades mensuráveis....


tripodia | n. f.

Verso ou grupo de três pés....


triolé | n. m.

Composição poética com estrofes de oito versos em que o primeiro, o quarto e o sétimo verso são iguais....


ritornelo | n. m.

Verso ou versos que se repetem no fim de cada estância....


braquicoreu | n. m.

Pé de verso grego ou latino, formado por uma sílaba longa entre duas breves....


Pé de versos grego ou latino de três sílabas breves....


colcheia | n. f.

Nota que vale metade da semínima....



Dúvidas linguísticas



Numa frase: o fulano leva-nos o dinheiro todo. Eu quero abreviar: o fulano leva-no-lo todo. Será correcto?
Como poderá constatar na Gramática do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na secção Pronomes, o pronome clítico de complemento directo de terceira pessoa masculino é o, sendo que, quando é antecedido de uma forma verbal ou de outro clítico terminado em s, se lhe acrescenta um l (ex.: leva-nos o dinheiro = leva-no-lo; comprou-vos o terreno = comprou-vo-lo; chamámos o professor = chamámo-lo). A mesma regra se aplica, obviamente, em caso de flexão do pronome clítico em questão (ex.: leva-nos as malas = leva-no-las; comprou-vos a casa = comprou-vo-la; chamámos os professores = chamámo-los).



Tenho informações de que a palavra adequar é verbo defectivo e portanto, dizer "eu adequo" estaria errado por não existir esta conjugação.
Nem sempre há consenso entre os gramáticos quanto à defectividade de um dado verbo. É o que acontece no presente caso: o Dicionário Aurélio Eletrônico, por exemplo, regista o verbo adequar como defectivo, conjugando-o apenas parcialmente, enquanto o Dicionário Eletrônico Houaiss conjuga o verbo em todas as suas formas. A este respeito convém talvez transcrever o que diz Rebelo Gonçalves (que conjuga igualmente o referido verbo em todas as formas) no seu Vocabulário da Língua Portuguesa (1966: p. xxx):

"3. Indicando a conjugação de verbos defectivos, incluímos nela, donde a onde, formas que teoricamente podem suprir as que a esses verbos normalmente faltam. Critério defensável, parece-nos, porque não custa admitir, em certos casos, que esta ou aquela forma, hipotética hoje, venha a ser real amanhã; e, desde que bem estruturada, serve de antecipado remédio a possíveis inexactidões."

A defectividade verbal ocorre geralmente por razões de pronúncia (por exemplo, para não permitir sequências sonoras estranhas ou desagradáveis ao ouvido dos falantes como *coloro em “Eu coloro com tinta verde.” [leia-se: “Eu estou a colorir com tinta verde” / “Eu estou colorindo com tinta verde”]) ou por razões de significado (nem sempre a ideia transmitida pelo verbo é passível de ser expressa por todas as pessoas gramaticais). No entanto, convém ter em mente, como afirma Rebelo Gonçalves, que o termo (no caso, uma forma verbal) que hoje não passa de uma hipótese, futuramente poderá ser uma realidade.

No caso em análise, será correcta uma frase como "eu adequo a minha linguagem ao público a que me dirijo".


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