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ventura

encantado | adj.

Cheio de encanto ou de ventura....


dita | n. f.

Boa fortuna....


aventurança | n. f.

Combinação de circunstâncias ou de acontecimentos da vida que se acredita serem inevitáveis....


venturança | n. f.

Combinação de circunstâncias ou de acontecimentos da vida que se acredita serem inevitáveis....


acaso | n. m. | adv.

Ocasião imprevista que produz um facto....


prosperidade | n. f.

Qualidade ou estado do que é próspero....


fortuna | n. f.

Tendência para circunstâncias maioritariamente positivas ou maioritariamente negativas (ex.: boa fortuna, má fortuna)....


felícia | n. f.

Sorte, felicidade, ventura....


sorte | n. f. | n. f. pl.

Combinação de circunstâncias ou de acontecimentos que influem de um modo inelutável....


ventura | n. f.

Fortuna próspera....


deus-dará | n. m. 2 núm.

Usado na locução adverbial ao deus-dará....


venturoso | adj.

Que tem ventura; ditoso; feliz....


Palavras de Virgílio que exprimem em grau superlativo uma grande felicidade, uma extraordinária ventura....


sem-ventura | n. f. 2 núm. | n. 2 g. 2 núm.

Ausência de ventura....


rosa | n. f. | n. m. | adj. 2 g. 2 núm.

Ventura, alegria (ex.: a tua vida não será sempre de rosas). [Mais usado no plural.]...


aventurar | v. tr. e pron. | v. tr.

Sujeitar ou sujeitar-se à ventura....



Dúvidas linguísticas



Como se designa algo que escraviza? Os termos escravizante e escravizador não aparecem no dicionário.
Nenhum dicionário regista de modo exaustivo o léxico de uma língua e o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (DPLP) não é excepção. Apesar de não se encontrarem registadas no DPLP, as palavras escravizador e escravizante podem ser encontradas noutros dicionários de língua portuguesa com o significado “que escraviza”.

Estas duas palavras são formadas com dois dos sufixos mais produtivos do português (-ante e -dor), pelo que é sempre possível formar correctamente novas palavras com estes sufixos (normalmente a partir de verbos) que não se encontram registadas em nenhum dicionário.




O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.


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