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vaporização

Diz-se do arroz que sofreu processo de imersão em água quente ou de tratamento por vapor para preservar propriedades nutritivas....


Processo de imersão do arroz com casca em água quente ou de tratamento por vapor para preservar propriedades nutritivas....


vapor | n. m.

Fluido como fumo que pela acção do calor se desprende dos corpos húmidos e que não é senão a água ou humidade que se transforma....


vaporizador | adj. | n. m.

Recipiente no qual se opera a vaporização de um líquido....


laca | n. f.

Resina ou goma extraída de algumas espécies de plantas nativas de países do Oriente, e que deriva das secreções de alguns insectos geralmente conhecidos como cochonilhas....


laquê | n. m.

Cosmético usado para vaporizar os cabelos e fixar o penteado (ex.: cabelo fixado com laquê). [Equivalente no português de Portugal: laca.]...


aerossolizar | v. tr.

Espalhar um líquido em forma de vapor....


nebulizar | v. tr.

Espalhar um líquido em forma de vapor....


parboilizar | v. tr.

Submeter (arroz com casca) a processo de imersão em água quente ou de tratamento por vapor para preservar propriedades nutritivas....


vapear | v. tr. e intr.

Inalar o vapor de um cigarro electrónico....


vaporizar | v. tr. e pron. | v. tr. | v. tr. e intr.

Fazer passar ou passar do estado líquido ou sólido ao estado de vapor....


vaporar | v. tr., intr. e pron. | v. tr. e intr.

Transformar ou transformar-se em vapor....


cigarro | n. m.

Pequeno rolo estreito e comprido de tabaco finamente picado, envolto em papel fino ou mortalha, próprio para fumar (ex.: maço de cigarros; enrolar um cigarro)....


pulverizar | v. tr.

Reduzir a pó um corpo sólido....




Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




A palavra seje existe? Tenho um colega que diz que esta palavra pode ser usada na nossa língua.
Eu disse para ele que esta palavra não existe. Estou certo ou errado?
A palavra seje não existe. Ela é erradamente utilizada em vez de seja, a forma correcta do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) do verbo ser. Frases como “Seje bem-vindo!”, “Seje feita a sua vontade.” ou “Por favor, seje sincero.” são cada vez mais frequentes, apesar de erradas (o correcto é: “Seja bem-vindo!”, “Seja feita a sua vontade.” e “Por favor, seja sincero.”). A ocorrência regular de seje pode dever-se a influências de falares mais regionais ou populares, ou até mesmo a alguma desatenção por parte do falante, mas não deixa de ser um erro.

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