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unicidade

ímpar | adj. 2 g.

Que não é divisível por dois....


monocular | adj. 2 g.

Relativo a um só olho....


sozinho | adj.

Absolutamente só....


uni- | elem. de comp.

Exprime a noção de único, um só (ex.: unidimensional)....


único | adj.

Sem outro da sua espécie ou qualidade (ex.: filho único)....


uninuclear | adj. 2 g.

Dotado de um núcleo único (ex.: células uninucleares)....


TSU | sigla

Sigla de Taxa Social Única....


unário | adj.

Que só tem um elemento, uma unidade, um componente....


Cuja estrutura molecular tem uma única ligação dupla (ex.: composto monoinsaturado, gorduras monoinsaturadas)....


dígrafo | n. m. | adj.

Grupo de duas letras que representam um único som ou uma única articulação (ex.: são exemplos de dígrafos ch em achar, rr em carro, ss em massa)....


digrama | n. m.

Grupo de duas letras que representam um único som ou uma única articulação (ex.: ch em achar, rr em carro, ss em massa)....


miótomo | n. m.

Bisturi empregado na incisão de certos músculos....


mistura | n. f.

Acto ou efeito de misturar....


monismo | n. m.

Doutrina ou teoria segundo a qual há unidade das forças da natureza e a realidade se reduz a um princípio único....


monoblepsia | n. f.

Doença em que a visão é mais perfeita quando se tem um olho fechado....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Qual é a ortografia correcta para esta antiga república soviética: Bielorússia, Bielorrússia ou Bielorúsia?
Das três hipóteses apresentadas, a forma correcta é Bielorrússia, pois as consoantes duplas -rr- e -ss- são, em contexto intervocálico, a grafia que se adequa à pronúncia Bielo[R]ú[s]ia.

Relativamente a este topónimo, ou ao seu gentílico (bielorrusso, como poderá verificar no Dicionário Priberam), pode eventualmente colocar-se ainda o problema da divergência na grafia entre a norma portuguesa e a norma brasileira do português, uma vez que a tradição lexicográfica registava formas diferentes: Bielorrússia e bielorrusso na norma portuguesa e Bielo-Rússia e bielo-russo na norma brasileira até à publicação do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras, em 2009. Saliente-se que esta foi uma opção da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico e 1990, que é omisso nesta matéria.

Adicionalmente, deve referir-se que nos meios de comunicação brasileiros é maioritário o uso do topónimo Belarus, em vez de Bielorrússia, ainda que seja maioritário o uso do gentílico bielorrusso, em detrimento do gentílico belarusso (registado apenas no Dicionário Houaiss).


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