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topográfico

Relativo ou pertencente à topografia....


altimetria | n. f.

Estudo ou técnica da medição de altitudes....


caminhamento | n. m.

Distância entre duas estações, num levantamento topográfico....


Espécie de bússola que determina a declinação da agulha magnética, usada em levantamentos topográficos, na orientação da prancheta....


cartografia | n. f.

Arte de traçar mapas geográficos ou topográficos....


curvímetro | n. m.

Instrumento para medir as distâncias nas cartas topográficas....


Aparelho destinado a medir as distâncias numa carta topográfica....


taqueógrafo | n. m.

Aparelho empregado nos trabalhos topográficos....


planimetria | n. f.

Estudo ou técnica da medição das superfícies planas....


prancheta | n. f.

Pequena prancha; prancha estreita e delgada....


catena | n. f.

Sucessão de solos com a mesma idade e proveniência, mas com características diferentes devido à variação topográfica....


estaca | n. f.

Primeiro marco de uma distância medida através de um levantamento topográfico....


alidada | n. f.

Régua móvel, de madeira ou metal, que roda sobre um eixo, munida de uma pínula em cada extremidade, para um observador visar objectos cuja direcção se deseja fixar em desenho topográfico....


alidade | n. f.

Régua móvel, de madeira ou metal, que roda sobre um eixo, munida de uma pínula em cada extremidade, para um observador visar objectos cuja direcção se deseja fixar em desenho topográfico....


base | n. f. | adj. 2 g. 2 núm.

Linha recta medida com rigor, a que se referem todas as outras no levantamento topográfico ou na triangulação....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Tenho um dicionário de Língua Portuguesa e ao observar a divisão silábica me surgiu uma dúvida. Há palavras que são separadas pelo ponto e a outras palavras que foram separadas por dois pontos. O que esses dois pontos significam?
es.co.la
es.cri.tó.ri:o
Os dois pontos são usados por alguns dicionários para indicar, na divisão silábica para translineação, que um encontro de vogais (ex.: io em escritório) pode ser pronunciado como hiato (correspondendo a duas sílabas) ou como ditongo (correspondendo a uma sílaba).

No português do Brasil, por indicação do Formulário Ortográfico de 1943 (grupo XV, 7ª), não deveria haver translineação em qualquer tipo de ditongo, crescente (ex.: ia, io, ui) e decrescente (ex.: ai, au, oi), mas com a entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990 (Base XX), esta indicação deixou de ser válida, permitindo a divisão de vogais consecutivas que não façam parte de ditongos decrescentes:
"4.º As vogais consecutivas que não pertencem a ditongos decrescentes (as que pertencem a ditongos deste tipo nunca se separam: ai- roso, cadei- ra, insti- tui, ora- ção, sacris- tães, traves- sões) podem, se a primeira delas não é u precedido de g ou q, e mesmo que sejam iguais, separar-se na escrita: ala- úde, áre- as, ca- apeba, co- or- denar, do-er, flu- idez, perdo- as, vo-os. O mesmo se aplica aos casos de contiguidade de ditongos, iguais ou diferentes, ou de ditongos e vogais: cai- ais, cai- eis, ensai- os, flu- iu."


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