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toldarão

enevoado | adj.

Cheio de névoa; toldado; obscurecido....


marrado | adj.

Diz-se do vinho que se toldou na vasilha, tornando-se impróprio para beber....


toldado | adj.

Coberto com toldo....


arrida | n. f.

Cada um dos cordões que sujeitam o toldo à borda....


barracão | n. m.

Barraca grande, de madeira, coberta de telhado ou de folhas de zinco, para habitação provisória, escritório ou armazém de materiais de construção....


igarité | n. m.

Canoa de um só tronco....


meaco | n. m.

Tolda de algumas embarcações asiáticas....


turvo | adj. | n. m.

Que perdeu a transparência ou a limpidez....


marquesinha | n. f.

Sombrinha de cabo de dobrar ao meio....


perigalho | n. m.

Pele flácida do pescoço ou do queixo....


taifa | n. f.

Grupo de taifeiros ou de marinheiros que durante o combate guarnecem a tolda e castelo de proa....


taifeiro | n. m.

Cada um dos marinheiros que durante o combate guarnecem a tolda e castelo de proa....


talabardão | n. m.

Conjunto dos pranchões que ligam os dormentes da tolda com os do castelo de proa....


tolda | n. f.

Acto ou efeito de toldar....


névoa | n. f.

Vapor aquoso que se observa em lugares húmidos, menos denso que o nevoeiro....


tancá | n. m.

Pequeno barco de fundo chato, sem quilha, tradicionalmente a remo, com toldo arredondado e tripulado por mulheres, por vezes usado para habitação (ex.: tancá macaense)....


toldo | n. m.

Coberta ou peça de lona ou de outra substância destinada, principalmente, a abrigar do sol e da chuva uma entrada, uma praça, uma embarcação, etc....



Dúvidas linguísticas



o primeiro "e" de brejeiro é aberto ou fechado?
De acordo com os dicionários de língua portuguesa que registam a transcrição fonética das palavras, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, o primeiro e de brejeiro lê-se [ɛ], como o e aberto de vela ou neto.

No português de Portugal é comum a elevação e centralização das vogais átonas, como por exemplo a alteração da qualidade da vogal [ɛ] para [i] em pesca > pescar ou vela > veleiro, mas há palavras que mantêm inalterada a qualidade da vogal, sendo este o caso de brejeiro, que mantém a qualidade do e da palavra brejo.




Gostaria de saber qual a expressão mais correta a utilizar e se possível qual a justificação: Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que, hoje 24/10/2013, pelas 11H45, desloquei-me para a Rua do Carmo... Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que, hoje 24/10/2013, pelas 11H45, me desloquei para a Rua do Carmo…
No português de Portugal, se não houver algo que atraia o clítico para outra posição, a ênclise é a posição padrão, isto é, o clítico surge depois do verbo (ex.: Ele ofereceu-me um livro). Há, no entanto, um conjunto de situações em que o clítico é atraído para antes do verbo (próclise). Na frase em questão, a existência de uma conjunção subordinativa completiva (levar ao conhecimento que) seria um dos contextos que atraem o clítico para antes do verbo.

No entanto, a utilização de ênclise (pronome clítico depois do verbo) nesta frase também é possível e não pode ser considerada incorrecta, uma vez que a existência de uma oração adverbial temporal intercalada entre a conjunção que e a forma verbal faz com que se perca a noção da necessidade da próclise. Reescrevendo-se a frase sem nenhuma oração entre a conjunção e o verbo, torna-se bastante mais notória a noção de agramaticalidade conferida pela posição pós-verbal do clítico, em contraponto com a posição pré-verbal, que não seria posta em causa por um falante nativo do português europeu:

a) *Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que desloquei-me para a Rua do Carmo.
b) Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que me desloquei para a Rua do Carmo.

Em conclusão, a posição mais consensual do pronome clítico na frase que refere é a pré-verbal (Cumpre-me levar ao conhecimento de V. Exa. que, hoje 24/10/2013, pelas 11H45, me desloquei para a Rua do Carmo). No entanto, a posição pós-verbal do clítico não pode ser considerada errada, devido à distância entre a conjunção e a forma verbal com o pronome clítico.


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